Intervenção do PCB (Partido Comunista Brasileiro)
no XIII Encontro Mundial dos Partidos Comunistas
e Operários
09 Dezembro 2011
Esta é a intervenção do PCB, através do seu Secretário Geral, Ivan Pinheiro, no XIII Encontro Mundial de Partidos Comunistas, que reúne 82 partidos de todos os continentes, em Atenas (Grécia), sobre a conjuntura mundial e as perspectivas do socialismo.
Intervenção do PCB no XIII Encontro Mundial dos Partidos Comunistas e Operários
O Comitê Central do Partido Comunista Brasileiro (PCB) saúda os partidos comunistas presentes, homenageando o anfitrião, o Partido Comunista Grego, referência para todos os revolucionários e trabalhadores do mundo, com seu exemplo de luta sem tréguas contra o capital.
O aprofundamento da crise sistêmica do capitalismo coloca para o movimento comunista internacional um conjunto de complexos desafios.
Estamos diante de um estado de guerra permanente contra os trabalhadores, uma espécie de “guerra mundial”, na qual o grande capital busca sair da crise colocando o ônus na conta dos trabalhadores. Esta é uma guerra diferente das anteriores, que tinham como centro disputas interimperialistas.
Apesar de persistirem contradições interburguesas e interimperialistas na atual conjuntura, as grandes potências (sobretudo os Estados Unidos e os países hegemônicos da União Européia) promovem hoje uma guerra de rapina contra todos os países periféricos, sobretudo aqueles que dispõem de riquezas naturais não renováveis e contra todos os trabalhadores do mundo.
A guerra é o principal recurso do capitalismo para tentar sair da crise: ativa a indústria bélica e ramos conexos, permite o saque das riquezas nacionais e a queima de capitais; os capitalistas ganham também com a indústria da reconstrução dos países destruídos.
Em meio à simultânea ocupação e destruição de diversos países nos últimos anos (Iraque, Afeganistão, Líbia), já começam a preparar as próximas agressões: a Síria e o Irã se destacam na atual fila. Todos os países vítimas são criteriosamente escolhidos segundo objetivos estratégicos hegemonistas.
Os métodos são sempre os mesmos: satanização, manipulação, estímulo ao sectarismo e a divisões entre nacionalidades, cooptações, criação ou supervalorização midiática de manifestações e rebeldias, atentados de falsa bandeira.
Daqui a algum tempo, poderemos estar diante de uma invasão de um país que, no dia de hoje, pareça-nos improvável.
Na guerra permanente, pelo menos nesta fase, têm sido poupados os chamados países emergentes, sócios minoritários do imperialismo, que legitimam a política das grandes potências, compondo, como atores coadjuvantes, o chamado Grupo dos 20. Seus mandatários aparecem na fotografia que simboliza o consenso entre os parceiros, mas as grandes decisões são tomadas em fóruns reservados, de que nunca se tem notícia.
Estes países emergentes (os chamados BRICS) se têm beneficiado da crise, na medida em que ajudam a superá-la; em seguida, poderão ser as próximas vítimas tanto da crise como de agressões militares. Fazem o jogo de linha auxiliar do imperialismo, como na omissão vergonhosa em relação à invasão da Líbia. Só levantam a voz quando algum interesse nacional é ameaçado. Caso contrário, lavam as mãos.
Em nosso país, nunca os banqueiros, as empreiteiras, o agronegócio e os monopólios tiveram tanto lucro. A política econômica e a política externa do estado brasileiro estão a serviço do projeto de fazer do Brasil uma grande potência capitalista internacional, nos marcos do imperialismo. As empresas multinacionais de origem brasileira, alavancadas por financiamentos públicos, já dominam alguns mercados em outros países, notadamente na América Latina.
Já a guerra contra os trabalhadores independe da classificação do país. É levada a efeito nas grandes potências, nos países emergentes e nos periféricos.
Em meio a esta grave crise e sem a consolidação ainda de um importante pólo de resistência proletária, o capital realiza uma violenta ofensiva para retirar dos trabalhadores os poucos direitos que lhes restam. Para fazê-lo, tentam cada vez mais fascistizar as sociedades, criminalizar os movimentos políticos e sociais antagônicos à ordem. A correlação de forças ainda nos é desfavorável. Ainda sofremos o impacto da contra-revolução na União Soviética e da degeneração de muitos partidos ditos de esquerda e de setores do movimento sindical.
Analisando este quadro, o PCB tem feito algumas reflexões.
- A nosso juízo, não há mais espaço para ilusões reformistas. Aliás, os reformistas, mais do que nunca, são grandes inimigos da revolução socialista, pois iludem os trabalhadores e os desmobilizam, facilitando o trabalho do capital. Em cada país, as classes dominantes forjam um bipartidarismo – em verdade um monopartidarismo bicéfalo – em que as divergências, cada vez menores, se dão no campo da administração do capital. Como não conseguem gerenciar a crise, aqueles que fazem o papel de oposição de turno invariavelmente vencem as eleições seguintes. É o que chamam de “alternância de poder”.
- Perdem sentido projetos nacional-desenvolvimentistas, não só porque é impossível desligar as economias capitalistas locais da esfera do imperialismo como também porque há cada vez menos contradições entre este e o núcleo hegemônico das chamadas burguesias nacionais.
- Cada vez também faz menos sentido a “escolha” de aliados no campo imperialista e mesmo entre seus coadjuvantes emergentes, como se houvesse imperialismo do “bem” e do “mal”. A diferença é apenas na forma, não no conteúdo. Isto não significa subestimar as contradições que vicejam entre eles.
- Não podemos conciliar com ilusões de transição ao socialismo por vias fundamentalmente institucionais, através de maiorias parlamentares e de ocupação de espaços governamentais e estatais. O jogo da democracia burguesa é de cartas marcadas. A luta de massas, em todas as suas formas, adaptada às diferentes realidades locais, é e continuará sendo a única arma de que dispõe o proletariado.
- Por mais bem intencionados que sejam, correm risco de esgotamento político os processos de mudanças progressistas baseados em líderes populares carismáticos, se esses processos não avançarem na construção do duplo poder, na destruição gradual do estado burguês e na autodefesa popular e de massas.
Temos avaliado também que o atual modelo de encontros de partidos comunistas e operários, que vêm cumprindo importante papel de resistência, precisa se adaptar às complexas necessidades da conjuntura mundial, com suas perspectivas sombrias no curto prazo e suas possibilidades de acirramento da luta de classes, com a emergência das lutas operárias.
Pensamos que é preciso romper com o “encontrismo” em que, ao final dos eventos, nossos partidos decidem a sede do próximo encontro e se despedem até o ano seguinte, inclusive aqueles dos países da mesma região.
Para potencializar o protagonismo dos partidos comunistas e do proletariado no âmbito mundial, é necessária e urgente a constituição de uma coordenação política que, sem funcionar como uma nova internacional, tenha a tarefa de organizar campanhas mundiais e regionais de solidariedade, contribuir para o debate de ideias, socializar informações sobre as lutas dos povos.
Mas, para além da indispensável articulação dos comunistas, parece-nos importante a formação de uma frente mundial mais ampla, de caráter antiimperialista, onde cabem forças políticas e individualidades progressistas, que se identifiquem com as lutas em defesa da autodeterminação dos povos, da paz entre eles, da preservação do meio ambiente, das riquezas nacionais, dos direitos trabalhistas, sociais e políticos; contra as guerras imperialistas e a fascistização das sociedades. Em resumo, as lutas em defesa da humanidade.
Deixamos claro que o nosso Partido valoriza qualquer forma de luta. Não podemos cair no oportunismo de fazer vistas grossas ao direito dos povos à rebelião e à resistência armada. Em muitos casos, esta é a única forma de fazer frente à violência do capital e de superá-lo. Os povos só podem contar com sua própria força.
Neste marco, concluímos nossa intervenção saudando os povos que hoje enfrentam as mais duras batalhas. Saudamos os trabalhadores gregos e portugueses que já se levantam em greves nacionais e grandes jornadas e os demais trabalhadores da Europa, que enfrentam terríveis planos do capital para tentar superar a crise, hoje mais acentuada no continente europeu e que poderá agravar-se e espalhar-se para outros países e regiões.
Saudamos o povo palestino, em sua saga duradoura e dolorosa no enfrentamento ao sionismo que o sufoca e reprime, ocupa seu território, derruba suas casas, prende seus melhores filhos e impede seu direito a um Estado soberano.
Da mesma forma, saudamos os também sofridos povos do Iraque, do Afeganistão, da Líbia. Saudamos os povos do Egito, do Iêmen e de vários países árabes, em sua luta contra a tirania e a opressão.
Saudamos os sírios e iranianos, contra os quais já batem os tambores de guerra do imperialismo. Sua resistência pode barrar os planos do sinistro consórcio EUA/OTAN/Israel para o Oriente Médio, a África, a Ásia e o mundo em geral.
Chegando até nossa América Latina, saudamos nossa querida Cuba Socialista em sua luta contra o cruel bloqueio ianque. Saudamos nossos Cinco Heróis. Saudamos os processos de mudanças concretas na América do Sul (Venezuela, Bolívia e Equador), neste momento decisivo, uma encruzilhada entre o avanço dos processos ou sua derrota.
Saudamos o povo colombiano que, nas cidades e nas montanhas, resiste, através de variadas formas de luta, contra o estado terrorista de seu país, a grande base militar norte-americana na América Latina, um dos regimes mais sanguinários do mundo.
Concluímos nos associando à proposta de realização de nosso próximo encontro anual no Líbano, em pleno Oriente Médio, palco principal das guerras imperialistas neste período.
Desde já, reiteramos nossa proposta de criação de coordenações políticas internacionais e regionais dos Partidos Comunistas, tendo como princípio fundamental o internacionalismo proletário.
Atenas, 10 de dezembro de 2011
PCB – Partido Comunista Brasileiro
RESPECTO A LA EXPLOSIÓN EN EL MTSS.
Testimonio de un funcionario que trabaja en Salud Laboral.
Conozco bastante el tema porque hace años que trabajo en el área de Salud Laboral..
En realidad el moco no es el responsable, sino el Inspector General de Trabajo.
Pero entre ambos han dicho 2 barbaridades que es bueno marcar:
1.- Romero: "Estas cosas siempre pasan" - Se ve que se hizo musulmán y cree en el fatalismo. Lo cierto es que estas cosas pasan cuando no se hace prevención adecuada. Lo que dice Romero avala la tesis patronal de que los trabajadores mueren por designio divino y que las empresas se lavan las manos.
2.- Roballo: "La causa fue un error humano". Otro mamarracho; los errores humanos son cosa de todos y de todos los días, porque por suerte todavía no somos máquinas. La prevención consiste en generar condiciones de trabajo y tomar medidas específicas para que los inevitables errores humanos no generen daños mayores.
En conclusión, tenemos en 2 cargos claves del ministerio gente con conceptos absurdos acerca de la prevención en salud y seguridad laboral.
Pero sin duda hay que buscar responsables. El Ministerio es responsable por ser el contratista de los trabajos; pero también la empresa que realizaba el trabajo, porque se violó algo elemental: cuando se trabaja con materiales inflamables debe evitarse toda chispa o fuego (fumar por ejemplo) y es incomprensible que a la vez estuvieran trabajando una empresa con pegamentos y otra con soldadura en el mismo lugar. Y más grave aún: que ese tipo de trabajo se haga manteniendo el funcionamiento normal del edificio, con lo que se puso en grave riesgo a un montón de gente que ni sabía lo que pasaba.
Noticia de ayer 14/12/2011
Te aclaro algo que me enteré hoy. Hubo una entrevista con el Sindicato de trabajadores del MTSS. Ellos dicen que siempre han tenido buen diálogo con roballo y que cuando le hicieron planteos respecto a la seguridad en el trabajo, siempre los atendió. Parece ser que el apuro viene de una Directora general del ministerio , que está por encima de ellos y que era la que quería apurar los trabajos y decía que no pasaba nada si se hacían trabajos con gente dentro de los locales (por ejemplo, llenar de polvo por pulir cerámica).
Es por lo menos una opinión más. De todos modos a mí no me interesa quién tiene la culpa en el Ministerio, sino los conceptos que se manejan y que son los que recibe la opinión pública.
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Yo agregaría que si bien Roballo tuvo una buena actitud para el diálogo, qué medidas tomó para evitar el accidente. Se sabe que si se manejan materiales inflamables no se puede trabajar en el mismo sitio con sopletes o cualquier cosa que produzca fuego. A veces nos quedamos tanquilos, porque planteamos un asunto grave, y la autoridad del caso nos escucha pero no hace nada...
Néstor Peralta
Repugnancia (2)
Compartiendo todo lo expresado en las dos notas anteriores y haciéndolo nuestro, quisiéramos agregar:
1) Hay un altísimo grado de accidentes laborales con sus consecuencias de pérdidas de vidas,invalidez y otras secuelas de por vida. La tasa de fallecimientos en estos accidentes es demasiado elevada como para meramente atribuírla al "factor=error humano".
2) Las empresas SON SIEMPRE LAS RESPONSABLES DE LOS ACCIDENTES. Son ellas las que contratan al personal, deciden, organizan y dirigen el trabajo. Son ellas las que deben de PREEVER las posibilidades de accidentes y tomar los recaudos del caso. Son ellas las que deben de proveer de instrumentos ADECUADOS para realizar la labor que encargan.
3) El incremento de los accidentes laborales está directamente relacionado al ritmo que se le pretende dar a la ejecución del trabajo en cuestión. Las empresas pretenden bajar sus costos y de esa manera AUMENTAR SUS GANANCIAS, en base a acelerar la ejecución de las obras, acortando los tiempos de entrega y ahorrando más que nada en salarios y en número de trabajadores comprometidos en la obra específica. Esto conlleva y esta probado, al incremento de los accidentes a consecuencia del estrés, el recargo físico y muchas veces el fracaso de la misma organización del trabajo a causa de una deficitaria planificación. Males todos que SIEMPRE TERMINAN AFECTANDO AL TRABAJADOR y lo conducen a caer víctima de la codicia patronal del incremento de su ganancia.
4) En muchos países existen delegados para la seguridad laboral, electos por el personal o el Sindicato, que EN EL LUGAR verifican las condiciones de seguridad, exigen cambios y recursos y fiscalizan el cumplimiento de la reclamado y acordado con la patronal. En caso de no cumplirse, o ante situaciones que conlleven riesgo para la vida o la salud del personal, el delegado de la seguridad laboral tiene potestades para detener la continuación del trabajo hasta que se agencien las medidas de seguridad reclamadas. Esto ha salvado muchas vidas de trabajadores.
5) Causa repugnancia el que no haya una reacción diáfana y contundente por parte del gobierno y los ministerios respectivos. Causa repugnancia también el que siempre se trate de culpar al trabajador cuando el que tiene la dirección, es propietaria y responsable, es la patronal. Causa repugnancia que la vida de los trabajadores se valore en tan poco cuando se sabe que el acortamiento de los plazos es siempre exigencia patronal, interesada, siempre también, en tener mayores y más rápidas ganancias.
El Colectivo del Blog "Noticias Uruguayas"
La cacería de los "viejitos" criminales de lesa humanidad
Centro Wiesenthal
Recompensas en “última” campaña buscando nazis de la 2ª Guerra
Con recompensas de hasta 30.000 dólares, el Centro Simon Wiesenthal lanzó hoy la campaña “Ultima Oportunidad II”, destinada a capturar los últimos nazis con responsabilidad en matanzas de judíos durante la Segunda Guerra Mundial.
Miércoles 14 de diciembre de 2011 | La República
El centro Simon Wiesenthal
“Están agazapados en alguna parte, han conseguido escabullirse durante mucho tiempo, pero todavía podemos atraparlos”, dijo Efraim Zuroff, jefe del centro con sede en Berlin.“Hay nuevas recompensas por informaciones o pistas que ayuden a dar con el paradero de cualquier persona que trabajó en los campos de concentración nazis”, apuntó, reconociendo al mismo tiempo que quizás ésta, sea la última campaña posible. “El tiempo se nos echa encima, el factor biológico juega en contra de nuestra tarea de hacer justicia, pero aún hay tiempo para dar con alguno de ellos”, remarcó.
La operación no estaba prevista. Pero el reciente procesamiento de John Demjanjuk, de 91 años, por parte de un tribunal de Munich, bajo los cargos de complicidad por el asesinato de unos 28.000 judíos en el campo de concentración de Sobibor, en Polonia, reabrió la expectativa sobre la posibilidad de nuevas detenciones y enjuiciamientos.
ARGENTINA LA PROTAGONIZO ALFREDO FORTI AL ASUMIR EN EL MINISTERIO DE DEFENSA
Una jura por los desaparecidos
Al ser puesto en funciones al frente de la Secretaría de Asuntos Internacionales de esa cartera, evocó a su madre, Nélida, y a las demás víctimas de la dictadura. Fue en el mismo salón del Edificio Libertador donde en 1976 juró la Junta Militar.Alfredo Forti llegó a Defensa con Nilda Garré y fue ratificado por Arturo Puricelli.
Por Raúl Kollmann
Página 12
En el Salón San Martín del Edificio Libertador, sede del Ejército, donde en marzo de 1976 juró la Junta Militar que encabezó la dictadura, se produjo ayer una fuerte conmoción. Prestó juramento como secretario de Asuntos Internacionales del Ministerio de Defensa, Alfredo Forti, quien llegó al cargo durante la gestión de Nilda Garré y fue confirmado por el ministro Arturo Puricelli. Forti juró, rodeado por hombres de uniforme, “por la Patria, mi madre y los 30.000 desaparecidos”.
Forti tenía sólo 16 años en 1977. En aquel momento, su padre, médico cirujano, subdirector de la Asociación Tucumana de Obras Sociales, emprendió el camino del exilio ante la desaparición de varios amigos y colegas. Alfredo Forti padre salió del país hacia Venezuela. Muy poco tiempo después, en febrero de 1977, se debía concretar el viaje de su esposa, Nélida Sosa de Forti, y cinco de los seis hijos de la pareja.
Era el vuelo 284 de Aerolíneas Argentinas, con destino a Caracas. Cuando el avión estaba carreteando en la pista del aeropuerto de Ezeiza, a punto de despegar, una patota de las Fuerzas Armadas irrumpió en el aparato, argumentó que tenía una orden de detención librada en Tucumán y bajó a la madre y a los cinco chicos. El de menos edad tenía 8, el más grande era Alfredo, de 16. Silvana, la hermana mayor, afortunadamente no estaba en ese vuelo.
Amarrados, con los ojos tapados, la madre y los cinco hermanos fueron llevados a un lugar desconocido: el Pozo de Quilmes. En ese centro clandestino de detención los tuvieron durante una semana.
Nélida nunca volvió a aparecer. Los chicos fueron dejados atados contra un árbol en Parque Patricios, con una sábana sobre las cabezas. Al momento de su liberación, los represores les dijeron que a la madre la llevarían a Tucumán y se podrían reunir con ella pasada una semana.
La dictadura militar siempre negó su responsabilidad en el secuestro y la desaparición de Nélida. En 1979 dio la descabellada versión de que un comando de Montoneros había tomado aquel avión para concretar una venganza contra Nélida porque estaba dejando el país.
El 18 de diciembre de 1978, la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) denunció a la dictadura por este caso. Entre otras cosas, reveló que un sacerdote venezolano tuvo que viajar a la Argentina para buscar a los chicos y que llegaran sanos y salvos a Caracas a reunirse con su padre. El relato de la CIDH enumera incluso las trabas que le pusieron al religioso la Policía Federal y la Fuerzas Armadas en su misión humanitaria de trasladar a los niños.
Forti estudió relaciones internacionales en Estados Unidos en la Universidad de Harvard y trabajó en organismos multilaterales. Ya de regreso a la Argentina, accedió al cargo de embajador del país en Honduras. Ocupó ese puesto entre los años 2004 y 2007. Néstor Kirchner y Jorge Taiana, conociendo su historia, impulsaron su designación al frente de la sede diplomática hondureña.
Cuando Nilda Garré asumió la conducción del Ministerio de Defensa, convocó a Forti. Lo designó a cargo de la Secretaría de Asuntos Estratégicos y Militares y finalmente también en Asuntos Internacionales. Puricelli lo ratificó ahora en ese último cargo y por ello juró ayer al cabo de la ceremonia desarrollada en el Edificio Libertador.
En ese mismo salón San Martín de la sede del Ejército, 35 años después del comienzo de la dictadura y a 34 del secuestro y asesinato de su madre, Alfredo Forti (hijo), emocionado, juró por la Patria, su madre, Nélida, y los 30.000 desaparecidos.
raulkollmann@hotmail.com
Forti tenía sólo 16 años en 1977. En aquel momento, su padre, médico cirujano, subdirector de la Asociación Tucumana de Obras Sociales, emprendió el camino del exilio ante la desaparición de varios amigos y colegas. Alfredo Forti padre salió del país hacia Venezuela. Muy poco tiempo después, en febrero de 1977, se debía concretar el viaje de su esposa, Nélida Sosa de Forti, y cinco de los seis hijos de la pareja.
Era el vuelo 284 de Aerolíneas Argentinas, con destino a Caracas. Cuando el avión estaba carreteando en la pista del aeropuerto de Ezeiza, a punto de despegar, una patota de las Fuerzas Armadas irrumpió en el aparato, argumentó que tenía una orden de detención librada en Tucumán y bajó a la madre y a los cinco chicos. El de menos edad tenía 8, el más grande era Alfredo, de 16. Silvana, la hermana mayor, afortunadamente no estaba en ese vuelo.
Amarrados, con los ojos tapados, la madre y los cinco hermanos fueron llevados a un lugar desconocido: el Pozo de Quilmes. En ese centro clandestino de detención los tuvieron durante una semana.
Nélida nunca volvió a aparecer. Los chicos fueron dejados atados contra un árbol en Parque Patricios, con una sábana sobre las cabezas. Al momento de su liberación, los represores les dijeron que a la madre la llevarían a Tucumán y se podrían reunir con ella pasada una semana.
La dictadura militar siempre negó su responsabilidad en el secuestro y la desaparición de Nélida. En 1979 dio la descabellada versión de que un comando de Montoneros había tomado aquel avión para concretar una venganza contra Nélida porque estaba dejando el país.
El 18 de diciembre de 1978, la Comisión Interamericana de Derechos Humanos (CIDH) denunció a la dictadura por este caso. Entre otras cosas, reveló que un sacerdote venezolano tuvo que viajar a la Argentina para buscar a los chicos y que llegaran sanos y salvos a Caracas a reunirse con su padre. El relato de la CIDH enumera incluso las trabas que le pusieron al religioso la Policía Federal y la Fuerzas Armadas en su misión humanitaria de trasladar a los niños.
Forti estudió relaciones internacionales en Estados Unidos en la Universidad de Harvard y trabajó en organismos multilaterales. Ya de regreso a la Argentina, accedió al cargo de embajador del país en Honduras. Ocupó ese puesto entre los años 2004 y 2007. Néstor Kirchner y Jorge Taiana, conociendo su historia, impulsaron su designación al frente de la sede diplomática hondureña.
Cuando Nilda Garré asumió la conducción del Ministerio de Defensa, convocó a Forti. Lo designó a cargo de la Secretaría de Asuntos Estratégicos y Militares y finalmente también en Asuntos Internacionales. Puricelli lo ratificó ahora en ese último cargo y por ello juró ayer al cabo de la ceremonia desarrollada en el Edificio Libertador.
En ese mismo salón San Martín de la sede del Ejército, 35 años después del comienzo de la dictadura y a 34 del secuestro y asesinato de su madre, Alfredo Forti (hijo), emocionado, juró por la Patria, su madre, Nélida, y los 30.000 desaparecidos.
raulkollmann@hotmail.com
LA MEMORIA DE AZUCENA
El lunes último, Alfredo Waldo Forti prestó juramento para renovar su cargo como Secretario de Asuntos Internacionales del Ministerio de Defensa argentino.La ceremonia, encabezada por el ministro de Defensa, Arturo Puricelli, se cumplió en el Salón San Martín del Edificio Libertador, sede del comando del Ejército.
Con un auditorio de generales, vicealmirantes y brigadieres, Forti hizo el juramento de rigor pero le incorporó una variante. Dijo: “Juro por la patria, mi madre y los 30.000 desaparecidos”.
Hace 34 años, el 18 de febrero de 1977 Azucena Sosa de Forti fue obligada en el aeropuerto de Ezeiza a bajar de un avión de Aerolíneas Argentinas en el que se aprestaba a viajar al exilio junto con cinco de sus seis hijos, de entre 6 y 16 años. Ella nunca más apareció y los chicos –entre estos el actual Secretario de Defensa- fueron dejados atados contra un árbol de Parque Patricios, en Buenos Aires, con sus cabezas envueltas con una sábana.
Sus asesinos jamás dijeron donde están los huesos de Azucena pero la memoria de ella siguió viva y el lunes, desde la voz de su hijo, aleteó entre uniformes y charreteras.
A fines de la década del ’90, Alfredo Waldo Forti, ya adulto, viajaba en otro avión de Aerolíneas cuando descubrió entre sus compañeros de vuelo al ex general Antonio Domingo Bussi, que fue quien ordenó el secuestro, tortura y asesinato de su madre. Entonces, los aviones usaban cubiertos de metal y no de plástico. Forti se le aproximó: “¿Ves este cuchillo?”, le dijo. “No tengo problemas en clavártelo cinco veces, pero la formación que me dio mi madre me dice que no sería la manera de resolver las cosas. Te quiero ver pudrir en una cárcel”. Y se alejó del hombre tembloroso.
Enviado por Néstor Durante y también por Mau-Mau
De: Asociación Amigas y Amigos del Museo de la Memoria <amigosmume1@gmail.com>
Fecha: 14 de diciembre de 2011 06:47
Asunto: POR LOS FUSILADOS DE SOCA Enviado por Néstor Durante
SÁBADO 17 DE DICIEMBRE 2011
a las 10 hs 30
HOMENAJE A
LOS FUSILADOS DE SOCA
EN EL MEMORIAL
(Ruta 70 a 200 metros de la Ruta 9, a la altura del km 75 de ésta)
- Breve Oratoria
- Acto Artístico con la Participación de : Cristina Fernández
Washington Carrasco
y Jorge Prieto
- Almuerzo en la Nativista
- Retorno hora 16:00
Locomoción desde Crysol 08:00 hs J.Requena 1533
confirmar a los tel : 24084465 - 22088662 - 099948650 - 098072285
se puede subir en la ruta del ómnibus
Organiza : Comisión por la Memoria de los Fusilados de Soca
Frente del edificio del Ministerio de Trabajo y Seguridad Social, ayer, tras el accidente Foto: Nicolás Celaya
Donde menos se esperaba
Brenta recibe hoy al SUNCA por explosión en obra del MTSS; 11 heridos, tres de gravedad.La onda expansiva llegó hasta Quito, Ecuador, donde el titular del Ministerio de Trabajo y Seguridad Social (MTSS), Eduardo Brenta, participaba de la conferencia regional de la Organización Internacional del Trabajo (OIT) a la que fue invitado para explicar el formato y los alcances del Diálogo Nacional por el Empleo, una modalidad que el organismo quiere que sea tomada como modelo por los demás países. Si bien ya había concretado su intervención el siniestro de ayer de mañana en la sede de la cartera motivó que adelantara su regreso.
"No vuelvo, como se dijo en algún portal, porque me lo pidió [el presidente José] Mujica. Todo lo contrario. El presidente se comunicó pero para ofrecer las instalaciones de la Torre Ejecutiva", dijo el secretario de Estado a la diaria ayer de tarde, momentos antes de abandonar Quito. También confirmó que hoy analizará lo sucedido con la dirigencia del Sindicato Único Nacional de la Construcción y Afines (SUNCA), que ayer sesionó de urgencia y se declaró en estado de alerta permanente. "Esperaremos la entrevista con el ministro y el jueves el ejecutivo nacional evaluará qué pasos daremos", anunció a este medio Pedro Porley, presidente del sindicato.
Fue sobre las 11.00 que la sede del MTSS, sobre la calle Juncal en Montevideo, fue sacudida por un estruendo. Que había explotado una garrafa fue la primera versión que circuló, a la cual le siguió una segunda, que indicaba que el estallido se produjo mientras se realizaban tareas de soldadura en el primer piso del edificio. Incluso, los primeros testimonios de trabajadores y dirigentes la dieron por buena, sumándole como factor el hecho de que en la misma zona se estaban colocando moquettes usando pegamentos y solventes muy inflamables.
Sin embargo, lo que parecía una explicación razonable, aunque increíble si se tiene en cuenta la falta de seguridad que implicarían estas maniobras y que se lleven a cabo en el ministerio que vela por el cumplimiento de las normativas en la materia, fue matizada. Tanto Porley como Brenta coincidieron en que al menos tres de los trabajadores que no sufrieron lesiones y declararon ante la Inspección General del Trabajo aseguraron que si bien había pendientes algunas soldaduras cuando ocurrieron los hechos no se estaban llevando a cabo.
El 22 de noviembre una delegación del SUNCA había solicitado a Mujica, que los recibió en la Torre Ejecutiva junto a Brenta, que el gobierno reforzara los controles para que las empresas respeten las normas de seguridad, y que elaborara una lista con aquellas que no lo hicieran a los efectos de sancionarlas y no tenerlas en cuenta a la hora de que el Estado licitara obras. En lo que va de 2011 son nueve los trabajadores de la construcción que murieron mientras desempeñaban sus tareas, y 8.000 los accidentes graves. "Hoy mismo [por ayer] un compañero de 60 años cayó de una altura de siete metros en el hospital Americano y sufrió fractura de pelvis, entre otras lesiones; esa persona ya no podrá volver a trabajar", señaló Porley, al tiempo que enumeró otros hechos similares ocurridos en los últimos días.
El siniestro en el MTSS se produjo en el primer piso, que estaba siendo acondicionado para ampliar y mejorar la atención. Once personas sufrieron heridas, entre ellas la arquitecta a cargo de la remodelación, dependiente de la Oficina de Planeamiento y Presupuesto (OPP), que participa del proyecto. Su cuerpo fue atravesado por un vidrio, lo que determinó que le extirparan el bazo; se encuentra en estado delicado. Su asistente, también arquitecto y de la OPP, fue alcanzado por varios vidrios en el rostro, mientras que el dueño de la empresa a cargo de la refacción fue afectado, aunque en menor medida. Los restantes lesionados, todos fuera de peligro, son obreros en su mayoría y funcionarios del MTSS.
La Diaria
La explosión se produjo por el chispazo de una soldadora eléctrica que utilizaba un trabajador en un área del edificio, donde había una fuerte concentración de gases, pues a unos pocos metros estaban colocando pegamento para una moquette, según el testimonio del propio soldador. Las chispas habrían provocado la explosión que derivó en un incendio, el cual se extendió por varias oficinas del edificio de cinco plantas.
El primer balance precisa que hay diez heridos, de los cuales nueve fueron trasladados a centros de salud, con heridas “considerables aunque no de gravedad”.
Sin embargo, la presidenta de la Asociación de Funcionarios del Ministerio del Trabajo, Iris Fregossi, aseguró que hay cerca de veinte heridos y que varios de ellos fueron trasladados por sus propios compañeros a los hospitales.
El presidente José Mujica fue al lugar del siniestro para conocer los detalles del mismo y en declaraciones a la prensa allí presente aseguró que la explosión fue por “un accidente laboral en una obra nueva” y que su preocupación ahora son los heridos.
La inauguración de las obras en la planta baja del edificio estaba prevista para el 22 de diciembre. Según publica Subrayado, parte de la planta baja del edificio quedó destruida.
El hecho generó una gran conmoción entre las personas que había en el momento y que debieron ser evacuadas.
Hay gente, también, que confunde VERTICALISMO con organización...
La Diaria
La verdad ofende
LA VERDAD OFENDE es un proyecto de comunicación alternativo e independiente. Un trabajo original de producción nacional llevado a cabo por un grupo de jóvenes. Un proyecto que promueve la reflexión y la discusión de temas que son trascendentales para todos. Gratuito, de libre acceso y circulación. Con
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4- VERTEDERO PINAR NORTE (3:54)
5- PLAN CEIBAL (7:13)
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3- LEY DE EDUCACIÓN (4:50)
4- MEGABASURERO CAÑADA GRANDE (5:07)
5- PLAN IRSA (6:30)
LA VERDAD OFENDE 3
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1- EDITORIAL (1:39)
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El testimonio de dos sobrevivientes de la dictadura en la causa por el circuito Camps
"Me despiertan con un arma en la panza"
Monica Salvarezzo y Susana Mabel Ceci estudiaban medicina en la Universidad Nacional de La Plata cuando fueron secuestradas y torturadas.
No militaban, su caso es tomado como una prueba del terror indiscriminado que imponía la represión.
Por Alejandra Dandan
Página 12
Las dos vivían juntas, estudiaban medicina, pero además formaban parte sin saberlo de lo que desde los primeros días del golpe empezó a convertirse en uno de los dos blancos más importantes de la lógica de la represión en La Plata: el movimiento obrero, especialmente fabril, y los estudiantes, especialmente los de medicina, uno de los espacios más politizados de La Plata. Ninguna de las dos sin embargo tenía militancia orgánica en una organización política, pero sus casos a la luz del correr de las audiencias del juicio del circuito Camps en La Plata son representativos: están mostrando para las querellas cómo dentro de las fronteras políticas que marcó la represión para ir a buscar a sus enemigos, la Bonaerense llevó adelante una especie de caza masiva y brutal, con falta de métodos finos de inteligencia y sin control para liquidar a los estudiantes. A las dos las arrojaron al Pozo de Arana, las torturaron, las atormentaron durante diez días y las liberaron para marcarles el resto de la vida.
Mónica Salvarezzo se sentó en la silla de testigos del teatro de la ex AMIA de La Plata, donde se lleva adelante el juicio del circuito Camps. La abogada Guadalupe Godoy, de Justicia Ya!, guió las primeras preguntas. Para 1976, Mónica compartía la casa con Susana Mabel Ceci, que declaró poco más tarde. A las dos las secuestraron el 29 o 30 de septiembre de 1976, con ellas se llevaron a Susana Lebed, la persona que aparentemente estaban buscando, militante de la JUP en Medicina, graduada, que había vivido con ellas, pero que para entonces estaba viviendo en otro lado.
“Estando yo estudiando medicina en La Plata, el 29 o 30 de septiembre me encontraba con mi novio y me despiertan con un arma en la panza”, dijo Mónica. “No escuché nada porque me habían roto la puerta, eran un grupo de seis o siete personas, todos de civil. Uno al que se dirigían todos respondía al nombre de doctor Carlitos. Otro tenía un pañuelo y una gorra, agarró la valija del valijero y se puso a robar las cosas más importantes, que no eran muchas, pero era lo que había.”
Le preguntaron por las armas, armas que ella no tenía. “Me preguntaron quién más vivía ahí, les dije que las chicas que en ese momento se habían ido a cenar a City Bell y se habían quedado a dormir ahí.” Le pidieron los datos de esa casa, ella les dijo que no los sabía, que siempre iba de memoria con un colectivo, pero la obligaron a seguir el recorrido del bus. “Pararon a dos cuadras de la casa de las chicas, pero es un tema que me duele mucho porque no hubiera querido ser nunca la guía de una cosa tan espantosa, pero es muy difícil cuando uno está sentado así rodeado de armas, siempre que hablo de esto pido disculpas si herí a alguien.”
Nuevamente ubicada en ese camino, a dos cuadras de la casa de sus amigas, Mónica contó que le sacaron la funda de la cabeza y le dijeron que no mirara a los costados. Uno de ellos se puso al lado y le dijo que hiciera de cuenta que estaban paseando: “Sí –le dijo Mónica, como si saliéramos a pasear y sacáramos a pasear también la Itaka”. Poco después, ella volvía al auto. Susana Mabel Ceci, su antigua compañera de casa, contó más tarde lo que sucedió dentro de esa casa.
“Estábamos en la casa de Susana Lebed, entraron por la fuerza, no se presentaron ni nada, o sea que no sé quiénes eran”, dijo. “Me taparon la cara, los ojos y me llevaron a un baúl de un auto no sé a dónde. Estuvimos con los ojos vendados diez días. Para mí fue siempre el mismo lugar. Nos llevaron a una celda chica y el lugar era grande y después nos liberaron, no sé dónde salimos, para mí fue un lugar alejado de la ciudad.”
Arana
Mientras ella se alejaba del Pozo de Arana acelerando los tiempos de la declaración, los integrantes del Tribunal Oral Federal 1 lentamente la hicieron volver. Las dos describieron cómo fueron esos primeros momentos en medio del campo clandestino, un predio en un descampado donde la Bonaerense arrojaba a los detenidos-de-saparecidos para sacarles las primeras informaciones a los gritos.
“Nos llevan a un gran galpón que yo pienso, así, imaginariamente, porque se escuchaban voces de otras personas”, dijo Mónica. “Primero la interrogan a Susana Lebed, a mí me torturaron, me preguntan cosas, por el nombre de alguien que me parece que era como el nombre de un boliche de moda en ese momento en La Plata. Después que terminan me llevaron a un lugar donde estaba Susana Lebed, yo sentí mucho olor a carne quemada, la escucho a ella que me grita: ‘¡se me cortan las manos!’. Me pide llamar a un médico, que me muero, decía. Había alguien que le hablaba en francés, como ella sabía francés, yo le dije: ‘Susi, te están hablando en francés’. Ella me dijo: ‘Mónica me muero’, y ahí me sacaron, éste fue el único contacto que tuve con ella”.
Mónica todavía está convencida de que a Lebed debían tenerla colgada. Ella y la otra Susana estuvieron otros siete días más en Arana, pero nunca más volvieron a escuchar algo de ella, que está desaparecida. El francés, dice ahora Guadalupe Godoy, puede ser el coronel Gustavo Adolfo Cascivio, conocido como “El Francés”, visto en otros centros clandestinos. O puede ser uno de los cuadros de inteligencia del circuito quienes –como sucedió en la ESMA con los ‘Pedros’– aquí tomaron el nombre del ‘francés’.
Una de las defensas le preguntó a Mónica por su militancia política. El fiscal Hernán Schapiro se opuso, pero el Tribunal habilitó la pregunta: “En sí ninguna militancia, siempre fui peronista porque nací en una cuna peronista, pero para entonces no tenía ninguna militancia o actividad, sólo en esa época te llevaban por pensar distinto”.
Esa idea de la no adscripción a una organización; las preguntas alocadas a fuerza de tormentos, los tres interrogatorios a la que la sometieron a ella o luego a Susana antes de liberarlas hablan en realidad de una de las recurrencias de las últimas audiencias. Uno de los fiscales pensaba en voz alta a la salida del juicio en una lógica de caza a la ‘marchanta’. Una lógica que Guadalupe Godoy considera que puede ser posible sólo recontextualizada con precisión: “No –dice–, no eran indiscriminados los secuestros. En el circuito Camps el nivel de masividad y selectividad no está dado, como en otros lugares, por la captura de las organizaciones armadas y políticas, sino que acá estuvo focalizado en la universidad y en el movimiento obrero, sobre todo fabril, dentro de eso sí se vio lo indiscriminado”, explica. Esos dos grandes grupos eran el enemigo a exterminar, parte de los espacios donde podían estar los que se oponían a la d
¿Vamos hacia un Estado de Terrorismo Mundial?
En 2005 Y 2007 Argentina votó tres Leyes Antiterroristas
La bandera de Palestina fue izada por primera vez este martes cerca de las 11H00 GMT en la Organización de Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (Unesco) en París (capital francesa) junto a las de todos los países del organismo, tras la admisión de la nación como miembro pleno el 31 de octubre pasado pese al rechazo de Estados Unidos e Israel.
El presidente de la Autoridad Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, el canciller Riad Al Maliki y la directora general de la Unesco, Irina Bokova, lideraron la tradicional ceremonia efectuada cuando un nuevo miembro se incorpora al organismo, razón por la que también fue interpretado el himno nacional de la nación árabe.
Al respecto Abbas pronunció un discurso en el que destacó la importancia de este organismo de la ONU especializado en la promoción de la educación y de la cultura en el mundo, que supone una victoria diplomática y simbólica en el camino de los palestinos para ser reconocidos internacionalmente como Estado.
“Nuestra admisión hoy (martes) es motivo de orgullo. Palestina, la tierra donde se encontraron las civilizaciones (…) vuelve a renacer. A pesar de todas las dificultades impuestas por el bloqueo, siempre hemos conservado nuestro patrimonio”, dijo Abbas.
El responsable en Francia del partido de Abbas, Abdelnaser Fakawy dijo que “es una fiesta para nosotros, es una victoria. Ahora esperamos que la ONU reconozca el estado palestino como tal. Será más difícil pero se hará algún día”.
La adhesión del país como el número 195 de la Unesco, fue lograda hace más de un mes, en una votación de la Conferencia General que sólo registró 14 votos en contra. Por mayoría, la votación a favor de Palestina fue calificada como un hecho histórico y un acto de justicia hacia ese pueblo.
Tras conocerse el resultado de la votación, Estados Unidos manifestó su rechazo y dijo que “no podemos tomar atajos (…) Los esfuerzos como los de hoy son contraproductivos”.
Asimismo, anunció la suspensión del financiamiento de la Unesco, siguiendo dos leyes estadounidenses que prohiben a la Casa Blanca financiar una agencia de la ONU que reconozca a los palestinos como Estado.
Esa decisión privará a la organización del 22 por ciento de su presupuesto, lo que supone unos 65 millones de dólares en 2011 y otros 143 millones de dólares en 2012 y 2013.
Algunos países prometieron contribuciones excepcionales, como Indonesia (10 millones de dólares) y Gabón (2 millones de dólares).
La unión al organismo permitirá a la nación solicitar el reconocimiento como Patrimonio Mundial de la Humanidad de 20 yacimientos arqueológicos, entre ellos la Basílica de la Natividad que los ciudadanos quieren ver reconocida durante el próximo año.
Palestina ahora lucha por integrarse a la ONU como Estado independiente y soberano. El pasado 5 de diciembre, Abbas reafirmó que su país seguiría su camino en el Consejo de Seguridad.
(Con información de Telesur)
Las actividades punibles como crímenes de lesa humanidad del Premio Nobel DE LA PAZ,Barack Obama se extienden a nuevos países,ahora a EEUUU.
Estados Unidos podrá detener y encarcelar a cualquier ciudadano sin juicio previo sólo por el hecho de ser sospechoso de terrorismo. El Congreso de EEUU dará a Barack Obama la potestad de detener indefinidamente a ciudadanos americanos bajo custodia militar, gracias a un nuevo proyecto de ley de Defensa que se aprobará esta semana, según informaThe Huffington Post.
Sobre la llamada National Defense Authorization Act se cernía la sombra del veto presidencial, según estas mismas fuentes, después de que la Casa Blanca se quejara de que el borrador del proyecto de ley restringía, a su juicio, la capacidad del presidente para luchar contra el terrorismo.
Sin embargo, las presiones han surtido efecto y la versión filtrada este lunes autoriza la encarcelación indefinida de sospechosos vinculados a Al Qaeda o a sus células, incluyendo ciudadanos capturados en Estados Unidos.
La principal novedad de la ley es que el presidente de Estados Unidos podrá argumentar razones de seguridad nacional para no tener que pedir permiso al Ejército a la hora de detener a los acusados de pertenecer a la organización terrorista. En la actual legislación, esto se limitaba a ciudadanos extranjeros, pero ahora también los estadounidenses o residentes permanentes en este país podrán ser detenidos bajo estos presupuestos.
Además, el nuevo proyecto pone serias trabas a la extradición de prisioneros de Guantánamo así como a la celebración de juicios.
Quienes defienden esta nueva ley, como el senador Lindsey Graham, consideran que ”la patria también forma parte del campo de batalla”.
Sus opositores, por el contrario, lamentan que esta medida vaya a salir adelante porque consideran que “lo que se ha cambiado no es simplemente una coma”. Así lo asegura Christopher Anders, miembro de la Unión Americana de Libertades Civiles, quien exige el veto a este proyecto de ley. Desde el Centro por los Derechos Constitucionales aseguran en un comunicado que si Obama aprueba esta ley, “será responsable de convertir en ley una de las mayores expansiones del poder Ejecutivo en la historia del país”.
“La detención indefinida es contraria a la mayoría de los principios fundamentales que rigen el Derecho”, concluye.
(Con información de Público, España)
Cientos de personas que apoyan al periodista preso Mumia Abu Jamal se congregaron el viernes en Filadelfia para conmemorar el trigésimo aniversario de su arresto por el asesinato de un policía blanco. El evento tuvo lugar solo dos días después de que los fiscales de Filadelfia anunciaran que dejarán de solicitar la pena de muerte contra Abu Jamal. El viernes, Abu Jamal, ex Pantera Negra, fue llamado durante el evento para realizar sus primeras declaraciones públicas desde que se anunciara la decisión de la fiscalía.
Mumia Abu Jamal dijo: “Por primera vez en casi 30 años no estoy físicamente entre los condenados a muerte, estoy en otro sector llamado Bloque AC. Las celdas son idénticas a las del corredor de la muerte pero nadie de este sector está condenado a muerte, entre ellos, yo mismo. Es algo a lo que hay que acostumbrarse, todavía me estoy aclimatando”.
También se preguntó a Mumia Abu Jamal acerca de su reacción ante el hecho de que su condena a muerte se convirtiera en cadena perpetua.
Mumia Abu Jamal respondió: “Debo admitir que me siento algo sorprendido porque estaba esperando la audiencia, me refiero a una audiencia de condena, a pesar de que muchos de mis amigos y simpatizantes e incluso los abogados decían que era muy probable que no hubiera audiencia, yo creía que sí. Y seguí sintiéndome así hasta que oí la noticia. En cuestión de días estaré hablando con mis abogados y evaluaremos precisamente este tipo de cosas. Hay un poco de decepción debido a que no habrá audiencia, ya que creíamos que podríamos lograr algunas cosas durante esa audiencia y dar realmente una buena batalla, pero tendremos que dar batalla de otras formas. Quiero agradecer a todos los que nos han apoyado durante tantos años”.
(Tomado de Democracy Now!)
"No vuelvo, como se dijo en algún portal, porque me lo pidió [el presidente José] Mujica. Todo lo contrario. El presidente se comunicó pero para ofrecer las instalaciones de la Torre Ejecutiva", dijo el secretario de Estado a la diaria ayer de tarde, momentos antes de abandonar Quito. También confirmó que hoy analizará lo sucedido con la dirigencia del Sindicato Único Nacional de la Construcción y Afines (SUNCA), que ayer sesionó de urgencia y se declaró en estado de alerta permanente. "Esperaremos la entrevista con el ministro y el jueves el ejecutivo nacional evaluará qué pasos daremos", anunció a este medio Pedro Porley, presidente del sindicato.
Fue sobre las 11.00 que la sede del MTSS, sobre la calle Juncal en Montevideo, fue sacudida por un estruendo. Que había explotado una garrafa fue la primera versión que circuló, a la cual le siguió una segunda, que indicaba que el estallido se produjo mientras se realizaban tareas de soldadura en el primer piso del edificio. Incluso, los primeros testimonios de trabajadores y dirigentes la dieron por buena, sumándole como factor el hecho de que en la misma zona se estaban colocando moquettes usando pegamentos y solventes muy inflamables.
Sin embargo, lo que parecía una explicación razonable, aunque increíble si se tiene en cuenta la falta de seguridad que implicarían estas maniobras y que se lleven a cabo en el ministerio que vela por el cumplimiento de las normativas en la materia, fue matizada. Tanto Porley como Brenta coincidieron en que al menos tres de los trabajadores que no sufrieron lesiones y declararon ante la Inspección General del Trabajo aseguraron que si bien había pendientes algunas soldaduras cuando ocurrieron los hechos no se estaban llevando a cabo.
El 22 de noviembre una delegación del SUNCA había solicitado a Mujica, que los recibió en la Torre Ejecutiva junto a Brenta, que el gobierno reforzara los controles para que las empresas respeten las normas de seguridad, y que elaborara una lista con aquellas que no lo hicieran a los efectos de sancionarlas y no tenerlas en cuenta a la hora de que el Estado licitara obras. En lo que va de 2011 son nueve los trabajadores de la construcción que murieron mientras desempeñaban sus tareas, y 8.000 los accidentes graves. "Hoy mismo [por ayer] un compañero de 60 años cayó de una altura de siete metros en el hospital Americano y sufrió fractura de pelvis, entre otras lesiones; esa persona ya no podrá volver a trabajar", señaló Porley, al tiempo que enumeró otros hechos similares ocurridos en los últimos días.
El siniestro en el MTSS se produjo en el primer piso, que estaba siendo acondicionado para ampliar y mejorar la atención. Once personas sufrieron heridas, entre ellas la arquitecta a cargo de la remodelación, dependiente de la Oficina de Planeamiento y Presupuesto (OPP), que participa del proyecto. Su cuerpo fue atravesado por un vidrio, lo que determinó que le extirparan el bazo; se encuentra en estado delicado. Su asistente, también arquitecto y de la OPP, fue alcanzado por varios vidrios en el rostro, mientras que el dueño de la empresa a cargo de la refacción fue afectado, aunque en menor medida. Los restantes lesionados, todos fuera de peligro, son obreros en su mayoría y funcionarios del MTSS.
La Diaria
Incendio
Casi 20 heridos en explosión en el MTSS
Dos arquitectos se encuentran graves como consecuencia de la explosión ocurrida en la mañana de hoy en el edificio central Ministerio de Trabajo y Seguridad Social en Ciudad Vieja.
Martes 13 de diciembre de 2011 | 8:56
Foto: Presidencia
La mujer, que trabaja para la Oficina de Planeamiento y Presupuesto, está siendo intervenida quirúrgicamente en el Sanatorio Americano, mientras que el otro profesional está siendo sometido a una tomografía, informó el Ministro de Trabajo y Seguridad Social, Eduardo Brenta a Subrayado. La explosión se produjo por el chispazo de una soldadora eléctrica que utilizaba un trabajador en un área del edificio, donde había una fuerte concentración de gases, pues a unos pocos metros estaban colocando pegamento para una moquette, según el testimonio del propio soldador. Las chispas habrían provocado la explosión que derivó en un incendio, el cual se extendió por varias oficinas del edificio de cinco plantas.
El primer balance precisa que hay diez heridos, de los cuales nueve fueron trasladados a centros de salud, con heridas “considerables aunque no de gravedad”.
Sin embargo, la presidenta de la Asociación de Funcionarios del Ministerio del Trabajo, Iris Fregossi, aseguró que hay cerca de veinte heridos y que varios de ellos fueron trasladados por sus propios compañeros a los hospitales.
El presidente José Mujica fue al lugar del siniestro para conocer los detalles del mismo y en declaraciones a la prensa allí presente aseguró que la explosión fue por “un accidente laboral en una obra nueva” y que su preocupación ahora son los heridos.
La inauguración de las obras en la planta baja del edificio estaba prevista para el 22 de diciembre. Según publica Subrayado, parte de la planta baja del edificio quedó destruida.
El hecho generó una gran conmoción entre las personas que había en el momento y que debieron ser evacuadas.
Presidencia actuó de inmediato
El inspector General de Trabajo, Juan Andrés Roballo, informó que la explosión se produjo minutos antes de las 11:00 horas en el área del Centro de Atención Ciudadana que estaba siendo remodelada, en el primer piso de la cartera. Los heridos no corren riesgo de vida y el edificio, que hoy permanecerá cerrado, no corre peligro de derrumbe. El prosecretario de Presidencia, Diego Cánepa, adelantó que ya se gestionan lugares para que funcionen los servicios.
El Presidente de la República, José Mujica, se presentó este mediodía en el Ministerio de Trabajo y Seguridad Social (MTSS), para interiorizarse de la explosión que se produjo en esa cartera, minutos antes de las 11:00 horas del miércoles 14 de diciembre.
El inspector General de Trabajo, Juan Andrés Roballo, informó a la Secretaría de Comunicación que, por estas horas, “técnicos de la Dirección Nacional de Bomberos están determinando el origen de la explosión pero, aparentemente, habría sido consecuencia de la utilización de un solvente, concretamente pegamento”.
El jerarca del Ministerio de Trabajo indicó que, además de esa investigación, la Inspección de Trabajo está realizando sus averiguaciones.
En total 17 personas sufrieron heridas de diferente entidad. Cuatro heridos fueron trasladados a centros asistenciales para recibir mejor atención. En ambos casos, y según información preliminar, ninguno presenta riesgo de vida.
Según Roballo, se trata de obreros que estaban trabajando en el lugar, donde sucedió la explosión; también algún funcionario ministerial resultó levemente herido. La explosión sucedió en la planta baja de la sede del MTSS, cuando un grupo de trabajadores realizaba las tareas finales de remodelación en lo que se denomina Centro de Atención Ciudadana.
Medidas alternativas
Roballo aseguró que no hay riesgo estructural en el edificio, según el informe del arquitecto de la Intendencia de Montevideo actuante. El jerarca adelantó que durante el resto de la jornada la secretaría de Estado permanecerá cerrada al tiempo que se aguarda el informe de Bomberos para determinar qué sucederá en los próximos días.
Consultado acerca de las medidas de emergencia, el prosecretario de Presidencia, Diego Cánepa, aseguró que ya se están gestionando los lugares donde brindarán servicios las dependencias afectadas por el incendio.
El inspector General de Trabajo, Juan Andrés Roballo, informó a la Secretaría de Comunicación que, por estas horas, “técnicos de la Dirección Nacional de Bomberos están determinando el origen de la explosión pero, aparentemente, habría sido consecuencia de la utilización de un solvente, concretamente pegamento”.
El jerarca del Ministerio de Trabajo indicó que, además de esa investigación, la Inspección de Trabajo está realizando sus averiguaciones.
En total 17 personas sufrieron heridas de diferente entidad. Cuatro heridos fueron trasladados a centros asistenciales para recibir mejor atención. En ambos casos, y según información preliminar, ninguno presenta riesgo de vida.
Según Roballo, se trata de obreros que estaban trabajando en el lugar, donde sucedió la explosión; también algún funcionario ministerial resultó levemente herido. La explosión sucedió en la planta baja de la sede del MTSS, cuando un grupo de trabajadores realizaba las tareas finales de remodelación en lo que se denomina Centro de Atención Ciudadana.
Medidas alternativas
Roballo aseguró que no hay riesgo estructural en el edificio, según el informe del arquitecto de la Intendencia de Montevideo actuante. El jerarca adelantó que durante el resto de la jornada la secretaría de Estado permanecerá cerrada al tiempo que se aguarda el informe de Bomberos para determinar qué sucederá en los próximos días.
Consultado acerca de las medidas de emergencia, el prosecretario de Presidencia, Diego Cánepa, aseguró que ya se están gestionando los lugares donde brindarán servicios las dependencias afectadas por el incendio.
Brenta asumió la responsabilidad política por el accidente; no relevará al inspector
Dijo que no conoce detalles del contrato de obra que explotó El ministro de Trabajo, Eduardo Brenta, asumió la responsabilidad política por el accidente en la sede ministerial y se negó a relevar al inspector de Trabajo, Juan Andrés Roballo, como se lo reclamó ayer el sindicato de la construcción.
Tras la explosión del martes el ministro de Trabajo no tiene lugar físico donde reunirse. Por eso ayer debió entrevistarse con el sindicato de la construcción en la sede del Pit-Cnt. Frente al inspector de Trabajo, los sindicalistas informaron que habían resuelto quitarle la confianza política a Roballo.
Brenta defendió al funcionario por lo que los trabajadores asumieron que tomó para sí la responsabilidad por el accidente y la gestión de Roballo, según los dirigentes del Sunca.
Este año hubo 8.000 accidentes en la construcción con nueve muertes y cientos de lesionados permanentes, según señaló a El País el vocero del Sunca, Marcelo González.
Al salir de la reunión el ministro Brenta afirmó que en la obra donde se produjo la explosión "no había ninguna clase de apuro". Admitió que no conoce los detalles del acuerdo con la empresa "porque es un contrato con la Oficina de Planeamiento y Presupuesto (OPP)".
Además, dijo que no estaba previsto siquiera la fecha de inauguración de la obra.
Fuentes muy cercanas a Brenta dijeron el martes a El País que la inauguración del Centro de Atención Ciudadana se debió prorrogar en dos ocasiones y que la intención era poner en funcionamiento el lugar antes de fin de año.
"Nunca se prorrogó la fecha, eso lo hago yo con el presidente", afirmó el ministro.
El sindicato de la construcción tiene otra versión. Asegura que el plazo de la obra vencía tres días después del accidente. "Seguramente hubo apuro, tenía como fecha de entrega el viernes 16. Cuando se acerca la licencia o las vacaciones hay empresarios que se apuran en tratar de terminar las obras y eso a veces causa accidentes; se provoca el cansancio físico y mental", dijo el presidente del Sunca, Faustino Rodríguez.
El informe preliminar de Bomberos señala que fue una acumulación de gas u otro producto inflamable que se acumuló en el sobretecho lo que provocó el estallido, según información de los trabajadores.
Brenta, en tanto, confirmó que la obra contaba con técnico previsionista y recibió siete intervenciones de la Inspección de Trabajo "en las que no hubo observaciones".
En acción. Tras la reunión, Roballo se adelantó al ministro que se quedó atrás dando declaraciones a los medios.
Cuando el funcionario salió a la calle divisó a tres trabajadores que se encontraban en un local de Jackson y Guaná colgando un cartel para el "Partido Uruguayo", una agrupación que planea darse a conocer el año entrante.
Roballo detectó que los trabajadores no portaban los implementos de seguridad por lo que los hizo bajar y detener los trabajos.
Tras la explosión del martes el ministro de Trabajo no tiene lugar físico donde reunirse. Por eso ayer debió entrevistarse con el sindicato de la construcción en la sede del Pit-Cnt. Frente al inspector de Trabajo, los sindicalistas informaron que habían resuelto quitarle la confianza política a Roballo.
Brenta defendió al funcionario por lo que los trabajadores asumieron que tomó para sí la responsabilidad por el accidente y la gestión de Roballo, según los dirigentes del Sunca.
Este año hubo 8.000 accidentes en la construcción con nueve muertes y cientos de lesionados permanentes, según señaló a El País el vocero del Sunca, Marcelo González.
Además, dijo que no estaba previsto siquiera la fecha de inauguración de la obra.
Fuentes muy cercanas a Brenta dijeron el martes a El País que la inauguración del Centro de Atención Ciudadana se debió prorrogar en dos ocasiones y que la intención era poner en funcionamiento el lugar antes de fin de año.
"Nunca se prorrogó la fecha, eso lo hago yo con el presidente", afirmó el ministro.
El sindicato de la construcción tiene otra versión. Asegura que el plazo de la obra vencía tres días después del accidente. "Seguramente hubo apuro, tenía como fecha de entrega el viernes 16. Cuando se acerca la licencia o las vacaciones hay empresarios que se apuran en tratar de terminar las obras y eso a veces causa accidentes; se provoca el cansancio físico y mental", dijo el presidente del Sunca, Faustino Rodríguez.
El informe preliminar de Bomberos señala que fue una acumulación de gas u otro producto inflamable que se acumuló en el sobretecho lo que provocó el estallido, según información de los trabajadores.
Brenta, en tanto, confirmó que la obra contaba con técnico previsionista y recibió siete intervenciones de la Inspección de Trabajo "en las que no hubo observaciones".
En acción. Tras la reunión, Roballo se adelantó al ministro que se quedó atrás dando declaraciones a los medios.
Cuando el funcionario salió a la calle divisó a tres trabajadores que se encontraban en un local de Jackson y Guaná colgando un cartel para el "Partido Uruguayo", una agrupación que planea darse a conocer el año entrante.
Roballo detectó que los trabajadores no portaban los implementos de seguridad por lo que los hizo bajar y detener los trabajos.
El País Digital
Intervención de la intendenta de Montevideo, Ana Olivera, ayer, en el acto homenaje a Liber Seregni. Foto: Victoria Rodríguez
Hay gente, también, que confunde VERTICALISMO con organización...
Parecido no es lo mismo
Topolansky descartó que esté en peligro la gobernabilidad: "Hay gente que confunde un partido con un frente".
La senadora Lucía Topolansky, del Movimiento de Participación Popular (MPP), aludió ayer a la opinión vertida el lunes por el vicepresidente Danilo Astori, que, en un acto del Frente Liber Seregni (FLS), advirtió que las pujas por el poder interno en el Frente Amplio (FA) ponen en peligro la "gobernabilidad". "La gente suele confundir lo que es un partido con lo que es un frente", opinó Topolansky.
La senadora, que asistió al acto de homenaje por el 95º aniversario del nacimiento del general Liber Seregni, definió al FA como una unión "que está soldada en un compromiso político, un estatuto y un programa", pero que dentro de la organización cuenta con "partidos, movimientos y gente suelta".
"Es una estructura más compleja y esa diversidad es la cosa más grandiosa que tiene el FA", explicó la representante del Espacio 609, quien considera que las modalidades de discusión que generalmente se desarrollan internamente no deben "ofender a nadie e incluso para mí es digno de aplausos". "Los diálogos siempre se dieron así", recordó.
A pesar de eso, Topolansky aclaró que no había "nada ofensivo" en las palabras que vertió el vicepresidente Astori el lunes en el Salón Azul de la Intendencia de Montevideo, en el marco de un acto del FLS que ella siguió con atención desde la primera fila del público.
La senadora mencionó especialmente esas "luchas de poder" en la interna frenteamplista, aunque continuó en la línea de desdramatizarlas. Según su opinión, esas pujas "siempre están". "Es natural en el ser humano, hasta en una comisión de barrio hay luchas de poder, pero fijarse en eso es ver el mosquito y no el elefante", comparó.
A pesar de estos matices con los dichos de Astori, Topolansky coincidió con lo planteado el lunes por otros dirigentes astoristas, cuando manifestaron que hubieran querido más cambios en la reestructura del FA avalada por el último Plenario Nacional. "En eso pensamos igual que el FLS, subimos un escalón y hubiéramos deseado subir cinco", opinó.
En otro orden, también se refirió a la eventual postulación de un candidato por parte del MPP a la presidencia del FA. Según dijo, su sector político no ha tomado ninguna decisión al respecto -de hecho, el domingo la dirección nacional emepepista analizará este tema-, aunque aclaró que tendrán en cuenta qué nombres plantean los otros sectores y recién a finales de enero resolverán si presentan alguna propuesta de candidato. De todas maneras, señaló: "Hemos pensado en dos nombres", que, según aclaró, no pertencen al MPP, y también descartó, ante una pregunta concreta, que se maneje el senador Ernesto Agazzi como posible sucesor de Jorge Brovetto.
Topolansky consideró que si bien la posibilidad de que el cargo lo ocupe una mujer "podría ser bueno", no coincide con aquellas personas "que andan atrás de la cuota y ese tipo de cosas. Las cosas se van dando y hay que pelearlas desde la realidad".
Por su parte, Lorenzo dijo que Seregni no "cumpliría" 95 años, sino que "cumple", ya que "está con nosotros". El jerarca también recordó que Seregni tuvo "una vida alejada del pedido de reconocimiento personal, del rencor y del resentimiento". Luego, y relacionado más estictamente con la actividad de su cartera, señaló que "estamos asistiendo no sólo a la etapa de más crecimiento económico y de más prosperidad que conoció el país por décadas, sino que también es la etapa más significativa de mejora distributiva y de mejora de indicadores sociales a lo largo y a lo ancho del país". "Ya no hay zonas de prosperidad y zonas relegadas al fracaso y al olvido", remató.
Mucho más cercano a una rendición de cuentas fue el discurso de Olivera, quien aseguró que "Montevideo tiene un proyecto" y prometió que "va a saber cumplir con los ciudadanos". La jerarca comunal manifestó que el Plan Director de Limpieza "no es un saludo a la bandera" sino que "agota hasta al extremo cada uno de los temas y problemas que tiene la ciudad, algo que va mucho más allá de la recolección de la basura". Olivera también dijo que el "mejor homenaje a Liber Seregni es el parque" que lleva su nombre, en tanto que aseguró que "el compromiso de este gobierno es de generar muchos parques Liber Seregni". Tampoco evitó refererirse a los municipios: "Nuestro compromiso es que al final del período la gente diga que los municipios significan mejor gestión y participación", remató.
La senadora, que asistió al acto de homenaje por el 95º aniversario del nacimiento del general Liber Seregni, definió al FA como una unión "que está soldada en un compromiso político, un estatuto y un programa", pero que dentro de la organización cuenta con "partidos, movimientos y gente suelta".
"Es una estructura más compleja y esa diversidad es la cosa más grandiosa que tiene el FA", explicó la representante del Espacio 609, quien considera que las modalidades de discusión que generalmente se desarrollan internamente no deben "ofender a nadie e incluso para mí es digno de aplausos". "Los diálogos siempre se dieron así", recordó.
A pesar de eso, Topolansky aclaró que no había "nada ofensivo" en las palabras que vertió el vicepresidente Astori el lunes en el Salón Azul de la Intendencia de Montevideo, en el marco de un acto del FLS que ella siguió con atención desde la primera fila del público.
La senadora mencionó especialmente esas "luchas de poder" en la interna frenteamplista, aunque continuó en la línea de desdramatizarlas. Según su opinión, esas pujas "siempre están". "Es natural en el ser humano, hasta en una comisión de barrio hay luchas de poder, pero fijarse en eso es ver el mosquito y no el elefante", comparó.
A pesar de estos matices con los dichos de Astori, Topolansky coincidió con lo planteado el lunes por otros dirigentes astoristas, cuando manifestaron que hubieran querido más cambios en la reestructura del FA avalada por el último Plenario Nacional. "En eso pensamos igual que el FLS, subimos un escalón y hubiéramos deseado subir cinco", opinó.
En otro orden, también se refirió a la eventual postulación de un candidato por parte del MPP a la presidencia del FA. Según dijo, su sector político no ha tomado ninguna decisión al respecto -de hecho, el domingo la dirección nacional emepepista analizará este tema-, aunque aclaró que tendrán en cuenta qué nombres plantean los otros sectores y recién a finales de enero resolverán si presentan alguna propuesta de candidato. De todas maneras, señaló: "Hemos pensado en dos nombres", que, según aclaró, no pertencen al MPP, y también descartó, ante una pregunta concreta, que se maneje el senador Ernesto Agazzi como posible sucesor de Jorge Brovetto.
Topolansky consideró que si bien la posibilidad de que el cargo lo ocupe una mujer "podría ser bueno", no coincide con aquellas personas "que andan atrás de la cuota y ese tipo de cosas. Las cosas se van dando y hay que pelearlas desde la realidad".
La parte formal
En el homenaje a Seregni expusieron el presidente del FA, Jorge Brovetto, el ministro de Economía y Finanzas, Fernando Lorenzo, y la intendenta de Montevideo, Ana Olivera. Brovetto dijo que Seregni fue el "mejor defensor de los principios artiguistas", y pidió, en referencia al FA, que se tenga "absoluta confianza" en cuanto a que sigue siendo el elemento de "liberación nacional, personal y colectiva de todos los uruguayos".Por su parte, Lorenzo dijo que Seregni no "cumpliría" 95 años, sino que "cumple", ya que "está con nosotros". El jerarca también recordó que Seregni tuvo "una vida alejada del pedido de reconocimiento personal, del rencor y del resentimiento". Luego, y relacionado más estictamente con la actividad de su cartera, señaló que "estamos asistiendo no sólo a la etapa de más crecimiento económico y de más prosperidad que conoció el país por décadas, sino que también es la etapa más significativa de mejora distributiva y de mejora de indicadores sociales a lo largo y a lo ancho del país". "Ya no hay zonas de prosperidad y zonas relegadas al fracaso y al olvido", remató.
Mucho más cercano a una rendición de cuentas fue el discurso de Olivera, quien aseguró que "Montevideo tiene un proyecto" y prometió que "va a saber cumplir con los ciudadanos". La jerarca comunal manifestó que el Plan Director de Limpieza "no es un saludo a la bandera" sino que "agota hasta al extremo cada uno de los temas y problemas que tiene la ciudad, algo que va mucho más allá de la recolección de la basura". Olivera también dijo que el "mejor homenaje a Liber Seregni es el parque" que lleva su nombre, en tanto que aseguró que "el compromiso de este gobierno es de generar muchos parques Liber Seregni". Tampoco evitó refererirse a los municipios: "Nuestro compromiso es que al final del período la gente diga que los municipios significan mejor gestión y participación", remató.
Santiago Sánchez
La Diaria
La Diaria
Graciela Jorge, Belela Herrera, Macarena Gelman y Mirtha Guianze, ayer, en el edificio Artigas del Parlamento. Foto: Nicolás Celaya
Testimonio protegido
Testigos de causas de violación a derechos humanos podrían recibir acompañamiento psicológico.
Se realizó ayer en el Palacio Legislativo un encuentro sobre “El acompañamiento a testigos en causas judiciales como política de derechos humanos”, un proyecto que la Facultad de Psicología implementó específicamente para una causa judicial en Argentina, pero que ahora se pretende extender a los procesos que se desarrollan en nuestro país. Por petición del Centro “Doctor Fernando Ulloa” que acompaña testigos en causas de violaciones a los derechos humanos en Argentina, un equipo de profesionales de la Facultad de Psicología de la Universidad de la República inició una experiencia similar en Uruguay, para acompañar a testigos uruguayos que debían declarar en el juicio sobre el plan sistemático de robos de bebés dentro del caso Automotores Orletti. Es así que Sonia Mosquera, Cecilia Marotta, Marisel Robaina y seis pasantes egresados acompañaron a unos 15 testigos que, según su elección, declararon a través de videoconferencia en el Edificio del Mercosur o personalmente viajando a Buenos Aires.
La iniciativa se desarrolló como una experiencia de extensión universitaria, donde los pasantes realizaban una práctica integral para su formación y posteriormente podían colaborar en investigaciones de esa institución. Este trabajo sentó las bases para que la iniciativa se extienda ahora a las causas locales, en tanto se detecta un avance significativo en el tema derechos humanos en el país y se podrían reabrir numerosos casos archivados. En este sentido, el encuentro de ayer, organizado por la Facultad de Psicología y la Cámara de Representantes contó con el apoyo de Amnistía Internacional, Crysol, Madres y Familiares de Detenidos Desaparecidos, SERPAJ, la Fundación Mario Benedetti y IELSUR, entre otras organizaciones.
El decano de la Facultad de Psicología, Luis Leopold, abrió la reunión diciendo que se trata de “un humilde aporte” a la construcción de una política pública en DDHH en el país y con ánimo de "tomar distancia de cualquier abordaje simplista y psicologizador”. Para Leopold, ahora se va a pasar a un período de evaluación que “nos dará la capacidad de pensar nuevas alternativas” y destacó que no se trata sólo de “buenas intenciones” sino que “hay que cargarle capacidad académica y profesional que acompañe y asista” para crear procesos de formación y conceptualización. El camino preciso para esta “política pública” es la articulación, expresó. Por su parte, la secretaria de Derechos Humanos del Ministerio de Justicia de Argentina, Fabiana Rousseaux, contó el proceso ocurrido en ese país luego de 2003, cuando cayeron las leyes que no permitían juzgar a los responsables de crímenes durante la dictadura, se reabrieron causas y “no se había calculado lo que podían generar en los testigos y en los operadores del sistema judicial” porque la lógica de protección a los testigos estaba dirigida a las causas judiciales comunes y no a las del terrorismo de Estado. Por otro lado, según dijo, las primeras respuestas de reparación a las víctimas estuvieron ligadas a lo pecuniario y no tomaron en cuenta “una reparación integral”. Calculando unos 4.500 testigos en 55 causas, el equipo jurídico realizó un trabajo de “interlocución y sistematización” que produjo un protocolo de intervención para el acompañamiento a testigos que fue luego tomado por la Corte de Justicia. El trabajo consta de dos ejes: invertir el concepto de testigo-víctima priorizando la calidad de testigo con el objetivo de mejorar las condiciones del testimonio, y en segundo lugar “ubicar que el testimonio es fundamentalmente un derecho antes que un deber”, dijo.
La falta de una política de estado en Uruguay fue remarcada por los presentes, que hicieron mención del caso del fallecimiento de Angélica Montes, del grupo de mujeres que recientemente denunció casos de abuso sexual y tortura durante la dictadura. Según relataron, la denunciante comenzó a descomponerse en el propio juzgado el día que estaban presentando el escrito, se sintió mal, y comenzó un proceso de deterioro irreversible de su salud y a los pocos días falleció de un infarto cerebral. Finalmente, desde el público habló la fiscal Mirtha Gianze, que dijo que la "articulación" debe darse también con el Poder Judicial "porque estamos tomando declaraciones en situaciones muy penosas, en pasillos, a la vista del público" y solicitó que los saberes acumulados en el tema puedan "ser trasmitidos a los operadores judiciales".
Luis RómboliLa iniciativa se desarrolló como una experiencia de extensión universitaria, donde los pasantes realizaban una práctica integral para su formación y posteriormente podían colaborar en investigaciones de esa institución. Este trabajo sentó las bases para que la iniciativa se extienda ahora a las causas locales, en tanto se detecta un avance significativo en el tema derechos humanos en el país y se podrían reabrir numerosos casos archivados. En este sentido, el encuentro de ayer, organizado por la Facultad de Psicología y la Cámara de Representantes contó con el apoyo de Amnistía Internacional, Crysol, Madres y Familiares de Detenidos Desaparecidos, SERPAJ, la Fundación Mario Benedetti y IELSUR, entre otras organizaciones.
El decano de la Facultad de Psicología, Luis Leopold, abrió la reunión diciendo que se trata de “un humilde aporte” a la construcción de una política pública en DDHH en el país y con ánimo de "tomar distancia de cualquier abordaje simplista y psicologizador”. Para Leopold, ahora se va a pasar a un período de evaluación que “nos dará la capacidad de pensar nuevas alternativas” y destacó que no se trata sólo de “buenas intenciones” sino que “hay que cargarle capacidad académica y profesional que acompañe y asista” para crear procesos de formación y conceptualización. El camino preciso para esta “política pública” es la articulación, expresó. Por su parte, la secretaria de Derechos Humanos del Ministerio de Justicia de Argentina, Fabiana Rousseaux, contó el proceso ocurrido en ese país luego de 2003, cuando cayeron las leyes que no permitían juzgar a los responsables de crímenes durante la dictadura, se reabrieron causas y “no se había calculado lo que podían generar en los testigos y en los operadores del sistema judicial” porque la lógica de protección a los testigos estaba dirigida a las causas judiciales comunes y no a las del terrorismo de Estado. Por otro lado, según dijo, las primeras respuestas de reparación a las víctimas estuvieron ligadas a lo pecuniario y no tomaron en cuenta “una reparación integral”. Calculando unos 4.500 testigos en 55 causas, el equipo jurídico realizó un trabajo de “interlocución y sistematización” que produjo un protocolo de intervención para el acompañamiento a testigos que fue luego tomado por la Corte de Justicia. El trabajo consta de dos ejes: invertir el concepto de testigo-víctima priorizando la calidad de testigo con el objetivo de mejorar las condiciones del testimonio, y en segundo lugar “ubicar que el testimonio es fundamentalmente un derecho antes que un deber”, dijo.
Revivir el daño
La diputada Daniela Paysée, en tanto, anunció que el 12 de abril de 2012 se lanzará el Instituto de DDHH y como corredactora de la Ley de Reparación a las víctimas del terrorismo de estado, señaló que ésta “no pasa solamente por la indemnización”, sino también establece atención médica y psicológica, acceso a servicios jurídicos y sociales. Por su parte, Macarena Gelman contó cómo fue asistida como testigo, una propuesta que le hizo la propia Secretaría de Derechos Humanos de Argentina, lo que significó una “sensación de que el estado argentino tenía alguna inquietud sobre mí cuando iba a declarar”, dijo. Para Gelman “la causa en Uruguay siempre fue difícil” y la diferencia entre ambos países es que “el estado argentino tiene la conciencia de la responsabilidad y esto es una política estatal”. También dijo que el año pasado fue presentado al Ministerio de Educación y Cultura un proyecto para acompañar testigos en Uruguay y “no tuvo respuesta”. La psicóloga Sonia Mosquera contó que tras “varias reuniones con el ministro, no nos llamaron más”. En su exposición planteó que el testigo “revive, reactualiza, reedita una situación traumática y vuelve a revivir el daño con los represores presentes y los abogados defensores de los mismos interrogando”. Entonces el testimonio debe ser una instancia “de alivio reparador y acceso a la justicia”. Acompañar es “brindar apoyo humano que reconforta, alivia, no dejar a la persona sola con el problema”, precisó. Porque el testigo a veces “siente que no encuentra palabras que puedan expresar el dolor, porque la vivencia de lo siniestro carece de representación y falla la simbolización a través del lenguaje”, expresó Mosquera.La falta de una política de estado en Uruguay fue remarcada por los presentes, que hicieron mención del caso del fallecimiento de Angélica Montes, del grupo de mujeres que recientemente denunció casos de abuso sexual y tortura durante la dictadura. Según relataron, la denunciante comenzó a descomponerse en el propio juzgado el día que estaban presentando el escrito, se sintió mal, y comenzó un proceso de deterioro irreversible de su salud y a los pocos días falleció de un infarto cerebral. Finalmente, desde el público habló la fiscal Mirtha Gianze, que dijo que la "articulación" debe darse también con el Poder Judicial "porque estamos tomando declaraciones en situaciones muy penosas, en pasillos, a la vista del público" y solicitó que los saberes acumulados en el tema puedan "ser trasmitidos a los operadores judiciales".
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En el Museo de la Memoria
Inauguración "Escuela de las Américas" -
pinturas de Javier de Sierra Salaberry
El sábado 10 de diciembre, durante los festejos por los 4 años de existencia del Museo de la Memoria (MUME), a las 18 horas se inaugura la exposición "Escuela de las Américas".
Sobre el artista: Javier de Sierra Salaberry. Artista plástico franco-uruguayo. Colabora con grandes editoriales francesas, publicando en Uruguay caricaturas e historietas en "Compañero", "Guambia", "El Dedo", entre otros. En 1986 conoce al artista uruguayo exiliado en París Eugenio Darnet, iniciándose en su taller a las técnicas del dibujo clásico. Para formarse multiplica los viajes de estudio: Siria, Egipto, Italia, Madrid, Toledo, Bruselas, Amberes. Estudia en particular la obra del Greco, todo lo grabado de Goya, Rubens, Magritte, los frescos de Piero de La Francesca y el Giotto. En 1992 viaja a Méjico y Guatemala descubriendo la obra magistral de Diego Rivera y el movimiento muralista. A raíz de ese shock estético decide dedicarse plenamente a la pintura y se autodeclara Artista.
Publicado por Centro Cultural y Museo de la Memoria La caída -pintura acrílica sobre tela (116 cm x 81 cm) |
"Inicié en 2010 esta serie de cuadros para el Museo de la Memoria con la ambición de exponer por primera vez en Uruguay. Las imágenes que fabriqué son fruto de la decantación de mis recuerdos del Uruguay de los años setenta, de mis viajes durante y pos dictadura, de la convivencia y diálogo con la memoria de mis familiares, amigos y amigos de mis amigos, protagonistas de ese período. Son ecos de hechos vividos o re-construidos por la memoria colectiva. Eran estudiantes, militantes políticos o sindicales, clandestinos, exiliados, refugiados, perseguidos, presos, torturados, evadidos y muchos de ellos, desaparecidos. Se ganaron mi respeto por el coraje y la profunda humanidad que siempre destilaron a su alrededor. Y porque, a pesar de todo lo vivido, supieron preservar en nosotros, la joven generación de aquellos años negros, confianza y fuerza, templándonos el carácter definitivamente. Dedico este trabajo a todos ellos y, en particular a los que ya no están: Pila Salaberry, Hugo Cores y la "Tota" Quinteros.
Los cuadros de la serie "Escuela de las Américas" tratan de explorar ese universo trágico en un diálogo creativo con los clásicos medievales del siglo XII europeo".
J. de Sierra Salaberry
El Escudo Nacional - pintura acrílica sobre tela (162 x 154 cm) |
Lo principal de toda su obra ha transitado por un tratamiento de la forma humana que explora –en toda situación vital- la tensión dramática entre el cuerpo y las pulsiones del alma humana. Alejado del arte “abstracto y conceptual” su pintura está sin embargo atravesada por una minuciosa búsqueda del equilibrio compositivo de forma, color y espacio. www.javierdesierra.net
El Emplazado - pintura acrílica sobre tela (100 x 100 cm) |
Mónica Salvarezzo y Susana Mabel Ceci,
sobrevivientes del Pozo de Arana
El testimonio de dos sobrevivientes de la dictadura en la causa por el circuito Camps
"Me despiertan con un arma en la panza"
Monica Salvarezzo y Susana Mabel Ceci estudiaban medicina en la Universidad Nacional de La Plata cuando fueron secuestradas y torturadas.
No militaban, su caso es tomado como una prueba del terror indiscriminado que imponía la represión.
Por Alejandra Dandan
Página 12
Las dos vivían juntas, estudiaban medicina, pero además formaban parte sin saberlo de lo que desde los primeros días del golpe empezó a convertirse en uno de los dos blancos más importantes de la lógica de la represión en La Plata: el movimiento obrero, especialmente fabril, y los estudiantes, especialmente los de medicina, uno de los espacios más politizados de La Plata. Ninguna de las dos sin embargo tenía militancia orgánica en una organización política, pero sus casos a la luz del correr de las audiencias del juicio del circuito Camps en La Plata son representativos: están mostrando para las querellas cómo dentro de las fronteras políticas que marcó la represión para ir a buscar a sus enemigos, la Bonaerense llevó adelante una especie de caza masiva y brutal, con falta de métodos finos de inteligencia y sin control para liquidar a los estudiantes. A las dos las arrojaron al Pozo de Arana, las torturaron, las atormentaron durante diez días y las liberaron para marcarles el resto de la vida.
Mónica Salvarezzo se sentó en la silla de testigos del teatro de la ex AMIA de La Plata, donde se lleva adelante el juicio del circuito Camps. La abogada Guadalupe Godoy, de Justicia Ya!, guió las primeras preguntas. Para 1976, Mónica compartía la casa con Susana Mabel Ceci, que declaró poco más tarde. A las dos las secuestraron el 29 o 30 de septiembre de 1976, con ellas se llevaron a Susana Lebed, la persona que aparentemente estaban buscando, militante de la JUP en Medicina, graduada, que había vivido con ellas, pero que para entonces estaba viviendo en otro lado.
“Estando yo estudiando medicina en La Plata, el 29 o 30 de septiembre me encontraba con mi novio y me despiertan con un arma en la panza”, dijo Mónica. “No escuché nada porque me habían roto la puerta, eran un grupo de seis o siete personas, todos de civil. Uno al que se dirigían todos respondía al nombre de doctor Carlitos. Otro tenía un pañuelo y una gorra, agarró la valija del valijero y se puso a robar las cosas más importantes, que no eran muchas, pero era lo que había.”
Le preguntaron por las armas, armas que ella no tenía. “Me preguntaron quién más vivía ahí, les dije que las chicas que en ese momento se habían ido a cenar a City Bell y se habían quedado a dormir ahí.” Le pidieron los datos de esa casa, ella les dijo que no los sabía, que siempre iba de memoria con un colectivo, pero la obligaron a seguir el recorrido del bus. “Pararon a dos cuadras de la casa de las chicas, pero es un tema que me duele mucho porque no hubiera querido ser nunca la guía de una cosa tan espantosa, pero es muy difícil cuando uno está sentado así rodeado de armas, siempre que hablo de esto pido disculpas si herí a alguien.”
Nuevamente ubicada en ese camino, a dos cuadras de la casa de sus amigas, Mónica contó que le sacaron la funda de la cabeza y le dijeron que no mirara a los costados. Uno de ellos se puso al lado y le dijo que hiciera de cuenta que estaban paseando: “Sí –le dijo Mónica, como si saliéramos a pasear y sacáramos a pasear también la Itaka”. Poco después, ella volvía al auto. Susana Mabel Ceci, su antigua compañera de casa, contó más tarde lo que sucedió dentro de esa casa.
“Estábamos en la casa de Susana Lebed, entraron por la fuerza, no se presentaron ni nada, o sea que no sé quiénes eran”, dijo. “Me taparon la cara, los ojos y me llevaron a un baúl de un auto no sé a dónde. Estuvimos con los ojos vendados diez días. Para mí fue siempre el mismo lugar. Nos llevaron a una celda chica y el lugar era grande y después nos liberaron, no sé dónde salimos, para mí fue un lugar alejado de la ciudad.”
Arana
Mientras ella se alejaba del Pozo de Arana acelerando los tiempos de la declaración, los integrantes del Tribunal Oral Federal 1 lentamente la hicieron volver. Las dos describieron cómo fueron esos primeros momentos en medio del campo clandestino, un predio en un descampado donde la Bonaerense arrojaba a los detenidos-de-saparecidos para sacarles las primeras informaciones a los gritos.
“Nos llevan a un gran galpón que yo pienso, así, imaginariamente, porque se escuchaban voces de otras personas”, dijo Mónica. “Primero la interrogan a Susana Lebed, a mí me torturaron, me preguntan cosas, por el nombre de alguien que me parece que era como el nombre de un boliche de moda en ese momento en La Plata. Después que terminan me llevaron a un lugar donde estaba Susana Lebed, yo sentí mucho olor a carne quemada, la escucho a ella que me grita: ‘¡se me cortan las manos!’. Me pide llamar a un médico, que me muero, decía. Había alguien que le hablaba en francés, como ella sabía francés, yo le dije: ‘Susi, te están hablando en francés’. Ella me dijo: ‘Mónica me muero’, y ahí me sacaron, éste fue el único contacto que tuve con ella”.
Mónica todavía está convencida de que a Lebed debían tenerla colgada. Ella y la otra Susana estuvieron otros siete días más en Arana, pero nunca más volvieron a escuchar algo de ella, que está desaparecida. El francés, dice ahora Guadalupe Godoy, puede ser el coronel Gustavo Adolfo Cascivio, conocido como “El Francés”, visto en otros centros clandestinos. O puede ser uno de los cuadros de inteligencia del circuito quienes –como sucedió en la ESMA con los ‘Pedros’– aquí tomaron el nombre del ‘francés’.
Una de las defensas le preguntó a Mónica por su militancia política. El fiscal Hernán Schapiro se opuso, pero el Tribunal habilitó la pregunta: “En sí ninguna militancia, siempre fui peronista porque nací en una cuna peronista, pero para entonces no tenía ninguna militancia o actividad, sólo en esa época te llevaban por pensar distinto”.
Esa idea de la no adscripción a una organización; las preguntas alocadas a fuerza de tormentos, los tres interrogatorios a la que la sometieron a ella o luego a Susana antes de liberarlas hablan en realidad de una de las recurrencias de las últimas audiencias. Uno de los fiscales pensaba en voz alta a la salida del juicio en una lógica de caza a la ‘marchanta’. Una lógica que Guadalupe Godoy considera que puede ser posible sólo recontextualizada con precisión: “No –dice–, no eran indiscriminados los secuestros. En el circuito Camps el nivel de masividad y selectividad no está dado, como en otros lugares, por la captura de las organizaciones armadas y políticas, sino que acá estuvo focalizado en la universidad y en el movimiento obrero, sobre todo fabril, dentro de eso sí se vio lo indiscriminado”, explica. Esos dos grandes grupos eran el enemigo a exterminar, parte de los espacios donde podían estar los que se oponían a la d
ictadura. El juicio de la Unidad 9 mostró la caza de los obreros y de las 280 víctimas del juicio del circuito Camps, cien están vinculadas directamente con la universidad, o como estudiantes o como egresados o docentes, dice Godoy.
El rol de Arana también volvió a ser definido en la audiencia. “Los detenidos-desaparecidos tenían en general ingreso por la Brigada de Investigaciones o por 1 y 60, donde sigue estando la infantería de policía, y de ahí los llevaban a Arana, que era de torturas exclusivamente.” Distinto de la concepción de otros centros clandestinos como los de la ciudad de Buenos Aires, la represión se hacía por partes. Los alojamientos ahí en general no eran prolongados y luego de permanecer allí o los liberaban o pasaban a la comisaría de Banfield o de Quilmes para el destino final o el blanqueo. Otros eran trasladados a Valentín Alsina para seguir camino de años a las cárceles. Pero como dijo Julio López, también en Arana hubo quemas de cuerpos. Se cree que Lebed pudo haber sido asesinada en medio de ese último acto de tortura al que asistió su amiga.
http://laplatacircuitocamps. blogspot.com/2011/12/monica- salvarezzo-y-susana-mabel- ceci.html
El rol de Arana también volvió a ser definido en la audiencia. “Los detenidos-desaparecidos tenían en general ingreso por la Brigada de Investigaciones o por 1 y 60, donde sigue estando la infantería de policía, y de ahí los llevaban a Arana, que era de torturas exclusivamente.” Distinto de la concepción de otros centros clandestinos como los de la ciudad de Buenos Aires, la represión se hacía por partes. Los alojamientos ahí en general no eran prolongados y luego de permanecer allí o los liberaban o pasaban a la comisaría de Banfield o de Quilmes para el destino final o el blanqueo. Otros eran trasladados a Valentín Alsina para seguir camino de años a las cárceles. Pero como dijo Julio López, también en Arana hubo quemas de cuerpos. Se cree que Lebed pudo haber sido asesinada en medio de ese último acto de tortura al que asistió su amiga.
http://laplatacircuitocamps.
Publicado por Pelusa en Otro Uruguay es Posible
"Yo pensaba...'qué raro, una fábrica que se mantenga sin patrones', pero tuve la oportunidad de ir el 8 de octubre de este año, fecha real en la que la fabrica cumple sus primeros diez años de organización y lucha…
Nos recibieron de la mejor forma, nos explicaron cómo fueron las cosas, cuando la patronal se veía casi quebrando ante la crisis que sufrió Argentina en el 2001, intentaron presentar quiebra, dejando muchas familias en la calle…
Los obreros pensaron en la toma como la única solución, se organizaron, dentro de la fabrica realizaron una asamblea, de esta, deciden la toma… pero no era tan fácil como se imaginaban al principio... la policía y el dueño quisieron desalojar con los títulos de propiedad, los obreros corrieron los pales de cerámica bloqueando la entrada, cercaron los portones (que son muchos, es gigante la fabrica), de los ventanales de arriba ellos intentaban dialogar, negociar o directamente DEFENDERSE
La policía venia armada a cada desalojo, como por lo general sucede, y ellos se defendían con gomeras y "bolitas" de cerámica (tipo bolones que son necesarios moler para formar el cerámico luego), eso era lo más eficiente contra las balas policiales, entre tantos días de intentos, no podían desalojar ya que se formaron guardias entre los obreros (turno noche, mañana y tarde), y casi todo Neuquén se sumo a la lucha, se formaron carpas de las mujeres de los obreros en la puerta de la fábrica, se realizaba la olla popular tan famosa en nuestro país, el pueblo mapuche argentino también se solidarizo con los obreros...
Al lado de la fabrica hay una unidad penitenciaria, y hubo tres pabellones (tres sectores de detenidos) que donaron durante tres días su ración de comida también para los obreros... cuentan que fue lo más conmovedor...
Entre tanto, todos los días se armaba una asamblea y de ahí quienes serian los representantes, los voceros, etc., todo muy democráticamente (siempre, aunque sea a los gritos y tenga de duración 3 horas, se decide en asamblea), después de meses de lucha con la fabrica tomada si o sí tenían que empezar a producir… así empezó una "cruzada solidaria", varias bandas hicieron recital para juntar fondos, el pueblo mapuche dono parte de sus tierras para que se pueda utilizar su arcilla para el cerámico y así, con lo poco que tenían, empezaron.
A los pocos días les cortaron la luz (llego una dotación de policías, una orden que como habían expropiado no podían tener la luz), ellos se engancharon y así, a los "saltos", empezaron a producir.
Hoy los cargos son rotativos, todos cobran el mismo sueldo (el encargado, el que maneja cualquier máquina, etc.)… eso fue casi lo que más me impactó, que no interfiera el "deseo del poder", que no necesitan empresas capitalistas que inviertan, tienen una represa de agua para utilizar y re-utilizarla, la arcilla que dona el pueblo mapuche y la solidaridad de tooodo un pueblo que los apoya, que exigen ya su expropiación legal, que exigen también el desprocesamiento de la mayoría de obreros, los más visibles, que hoy tienen causas judiciales abiertas por haber luchado por su puesto de trabajo... las maquinas llevan mantenimientos carísimos... y algunas dejaron de funcionar, pero así y todo son más de 500 los obreros que pelearon por tener las puertas de la fabrica abiertas, ah me olvidaba, decidieron cambiarle el nombre ya no Zanon sino FASINPAT (fabrica sin patrones).
Hoy por hoy tienen el apoyo de todos, ni bien llegas a la fabrica hay una cartel grande que dice "Zanon es del pueblo" y la fabrica es visitada hasta por jardines de infantes, fue un gran logro para empezar a luchar contra el capitalismo, contra la explotación a los trabajadores, y un gran ejemplo para todo el mundo...
Los dueños tenían apoyo del estado y las autoridades de Neuquén, así que los obreros vivieron muchos años amenazados, perseguidos judicialmente, etc. Realmente me parece una experiencia fabulosa haber vivido eso, saber que con organización se puede... ¡ojalá se multipliquen los trabajadores que se animen a tomar sus lugares de trabajo!".
Tomado del Blog Atea y Sublevada
Hace unos años, y estando al frente de la edición y redacción del boletín digital Librínsula, supe de la existencia, en la querida Argentina, de varios empeños de obreros de recuperar aquellos centros en los que trabajaban y que habían sido declarados en quiebra o simplemente, sus dueños habían decidido cerrar o abandonar para evitar pérdidas millonarias, sin importarles la suerte de los trabajadores y sus familias, arrojados así a la más extrema miseria.El autor de fotos y textos prefiere guardar el anonimato
Ejemplo y paradigma fue, desde entonces, Zanon, a la que dedicamos varios trabajos, difundiendo sus logros y batallas... Hace unos días, una querida amiga me habló del deslumbramiento de sus hijos al conocer personalmente la fábrica, ahora llamada FaSinPat, "Fábrica sin Patrones" y desde entonces busco unos minutos para editar el mensaje que me enviaran y compartirlo con ustedes. Hoy, sin embargo, al recibir un correo electrónico en que me contaban de uno de esos trabajadores "De obrero de Zanon a diputado provincial neuquino", quise reunir todo este material y compartirles la maravilla del pueblo organizado, solidario y tenaz: el poder del pueblo, ése si es poder!
"Yo pensaba...'qué raro, una fábrica que se mantenga sin patrones', pero tuve la oportunidad de ir el 8 de octubre de este año, fecha real en la que la fabrica cumple sus primeros diez años de organización y lucha…
Nos recibieron de la mejor forma, nos explicaron cómo fueron las cosas, cuando la patronal se veía casi quebrando ante la crisis que sufrió Argentina en el 2001, intentaron presentar quiebra, dejando muchas familias en la calle…
Los obreros pensaron en la toma como la única solución, se organizaron, dentro de la fabrica realizaron una asamblea, de esta, deciden la toma… pero no era tan fácil como se imaginaban al principio... la policía y el dueño quisieron desalojar con los títulos de propiedad, los obreros corrieron los pales de cerámica bloqueando la entrada, cercaron los portones (que son muchos, es gigante la fabrica), de los ventanales de arriba ellos intentaban dialogar, negociar o directamente DEFENDERSE
La policía venia armada a cada desalojo, como por lo general sucede, y ellos se defendían con gomeras y "bolitas" de cerámica (tipo bolones que son necesarios moler para formar el cerámico luego), eso era lo más eficiente contra las balas policiales, entre tantos días de intentos, no podían desalojar ya que se formaron guardias entre los obreros (turno noche, mañana y tarde), y casi todo Neuquén se sumo a la lucha, se formaron carpas de las mujeres de los obreros en la puerta de la fábrica, se realizaba la olla popular tan famosa en nuestro país, el pueblo mapuche argentino también se solidarizo con los obreros...
Al lado de la fabrica hay una unidad penitenciaria, y hubo tres pabellones (tres sectores de detenidos) que donaron durante tres días su ración de comida también para los obreros... cuentan que fue lo más conmovedor...
Entre tanto, todos los días se armaba una asamblea y de ahí quienes serian los representantes, los voceros, etc., todo muy democráticamente (siempre, aunque sea a los gritos y tenga de duración 3 horas, se decide en asamblea), después de meses de lucha con la fabrica tomada si o sí tenían que empezar a producir… así empezó una "cruzada solidaria", varias bandas hicieron recital para juntar fondos, el pueblo mapuche dono parte de sus tierras para que se pueda utilizar su arcilla para el cerámico y así, con lo poco que tenían, empezaron.
A los pocos días les cortaron la luz (llego una dotación de policías, una orden que como habían expropiado no podían tener la luz), ellos se engancharon y así, a los "saltos", empezaron a producir.
Hoy los cargos son rotativos, todos cobran el mismo sueldo (el encargado, el que maneja cualquier máquina, etc.)… eso fue casi lo que más me impactó, que no interfiera el "deseo del poder", que no necesitan empresas capitalistas que inviertan, tienen una represa de agua para utilizar y re-utilizarla, la arcilla que dona el pueblo mapuche y la solidaridad de tooodo un pueblo que los apoya, que exigen ya su expropiación legal, que exigen también el desprocesamiento de la mayoría de obreros, los más visibles, que hoy tienen causas judiciales abiertas por haber luchado por su puesto de trabajo... las maquinas llevan mantenimientos carísimos... y algunas dejaron de funcionar, pero así y todo son más de 500 los obreros que pelearon por tener las puertas de la fabrica abiertas, ah me olvidaba, decidieron cambiarle el nombre ya no Zanon sino FASINPAT (fabrica sin patrones).
Hoy por hoy tienen el apoyo de todos, ni bien llegas a la fabrica hay una cartel grande que dice "Zanon es del pueblo" y la fabrica es visitada hasta por jardines de infantes, fue un gran logro para empezar a luchar contra el capitalismo, contra la explotación a los trabajadores, y un gran ejemplo para todo el mundo...
Los dueños tenían apoyo del estado y las autoridades de Neuquén, así que los obreros vivieron muchos años amenazados, perseguidos judicialmente, etc. Realmente me parece una experiencia fabulosa haber vivido eso, saber que con organización se puede... ¡ojalá se multipliquen los trabajadores que se animen a tomar sus lugares de trabajo!".
Tomado del Blog Atea y Sublevada
Thursday 15 december 2011
La Cooperativa de Trabajo “Comunicar” Ltda. que edita El Diario de Villa María hoy cumple diez años de vida. Los trabajadores viven este acontecimiento con una gran felicidad “porque el camino es largo y los desafíos interminables”.
Hace exactamente una década, cuando el país se sumía en una de las crisis económicas más dramáticas de su historia, los trabajadores de este medio de comunicación decidieron conformar la Cooperativa de Trabajo “Comunicar” Ltda, logrando evitar así que “El Diario” cerrara sus puertas.
Aquella lucha de los ex empleados de Editorial Talamochita SRL derivó en esta empresa de economía social, que no sólo salvó las fuentes de trabajo de 32 familias de Villa María y Villa Nueva, sino que hoy son 53 los socios que la integran, incluso habiendo logrando hacerse de una sede propia en Periodistas Argentinos 466.
“Hoy, los que habitamos este segundo hogar celebramos con profunda emoción una década de vida como entidad cooperativa, satisfechos de haber sorteado con entereza los obstáculos más duros que nos impuso el destino.
Estamos felices… hasta podríamos decir “serenamente felices”, porque el camino es largo y los desafíos interminables”, señalan.
“A través de estas líneas, plenas de afecto y sensibilidad, queremos expresar nuestra más sincera gratitud para con ustedes, queridos lectores y anunciantes (en definitiva, queridos amigos), que apostando por nosotros hicieron posible este milagro cooperativo nacido en medio del temporal más grave de los últimos 50 años”, concluyen.
Buenos Aires, 14 de diciembre de 2011 Comunicado de Prensa Postura de la CTA frente a la ley Antiterrorista ¿Todo luchador será un terrorista? | |||
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Estamos en un contexto social donde hay miles de luchadores procesados, donde el reclamo por salario, trabajo precario, libertad y democracia sindical, vivienda y tierra provoca ocupaciones, acampes y cortes de calles y rutas. Estamos también en un marco político donde la señora Presidenta reta permanentemente a las organizaciones sindicales, las demoniza, las acusa de boicot y pretende ubicar los reclamos en un “protestódromo” en Plaza de Mayo. Y estamos además en una crisis financiera global cuyos coletazos ya están llegando a nuestro país de la mano de los techos salariales, los tarifazos encubiertos y la consecuente pérdida del poder adquisitivo de los ingresos de los sectores populares. En este marco el gobierno presenta sigilosamente en el Congreso Nacional un proyecto de modificación de la actual ley antiterrorista por exigencia del G1 y del Grupo de Acción Financiero (GAFI) bajo la promesa de recibir un certificado de “país confiable” para recibir inversiones extranjeras. Por ese motivo, el proyecto duplicaría las penas para cualquier delito contenido en el Código Penal si se comete por una organización o individuo con la finalidad de generar terror en la población o de “obligar a un gobierno a adoptar una decisión o abstenerse de tomarla”. De esta manera, juntar fondos para los mapuches presos acusado de terroristas en Chile, intentar cambiar el veto presidencial al 82 % móvil, tomar un terreno ante la falta de vivienda o bloquear una calle por cortes de luz sería causal de terrorismo como hoy lo es de procesamiento para miles de compañeros, aunque nos ampare un derecho constitucional y se trate de una protesta legítima. Por todo lo expuesto, la Central de Trabajadores de la Argentina repudia la intención del mencionado proyecto, deplora la defensa que hacen de ese mamarracho jurídico algunos diputados autodenominados “progresistas” y convoca al movimiento obrero, a las organizaciones sociales y al conjunto del pueblo a resistir democráticamente su aprobación en el Congreso Nacional aunque nos acusen de terroristas.
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secretaría de comunicación y difusión http://www.agenciacta.org 5411-4381-9443 • Lima 609 (C1073AAM) - Buenos Aires - Argentina |
¿Vamos hacia un Estado de Terrorismo Mundial?
En un cable de hoy de AFP, podemos leer:
“Un subcomité de la Cámara de Representantes estadounidense aprobó este jueves dos proyectos de ley republicanos, uno que pide que la lucha contra el narcotráfico mexicano sea elevado a antiterrorismo, y otra para cortar fondos a la OEA si no actúa contra Venezuela y Nicaragua. Ambos proyectos fueron aprobados en el subcomité sobre América Latina del Comité de Relaciones Exteriores, que ahora deberá aprobarlos a su vez y luego elevarlos al pleno de la Cámara”.
En texto claro; comienza la conspiración hacia el campo del ALBA, principalmente contra Venezuela pero también contra el gobierno sandinista, sabiendo la CIA y el Pentágono que tumbar estos dos gobiernos no podrán por el respaldo popular que tienen, confirmado el 6 de noviembre cuando los sandinistas arrasaron en las urnas con la oposición progringa.
Pero hay más:
En otro cable hoy, desde Bogota y el diario El Espectador, éste medio transmite declaraciones de John Jairo Velásquez Vásquez, temido ex jefe de los sicarios del Cartel de Medellín, que en una entrevista con periodistas de la emisora Radio Caracol, desde una cárcel en el departamento colombiano de Boyacá, “reveló que el presidente de Nicaragua, Daniel Ortega y los mandatarios cubanos, Fidel y Raúl Castro colaboraron con los capos del narcotráfico en Colombia”. El otrora mano derecha del capo Pablo Escobar Gaviria aseguró que el Cartel de Medellín necesitaba la colaboración de La Habana para poder colocar sus cargamentos de cocaína en Miami, uno de los principales mercados de la droga.
¿Porqué sale esa declaración hoy, cuando el peor matón de los matones colombianos lleva más de 20 años en la cárcel no ha dicho nada sobre ese tema antes? ¿Una coincidencia que estas dos noticias con un hilo común salen hoy?
En casi toda America Latina han sido aprobadas o están por aprobarse nuevas legislaciones llamadas “antiterroristas” pero que tiene el común que están presionados tanto por el Departamento de Estado como el Fondo Monetario Internacional&GAFI (Grupo de Acción Financiera Internacional), uno de los organismos de la órbita del Fondo Monetario Internacional, potenciados luego de la declaración de guerra “al terrorismo” por parte del gobierno de los EE.UU. como caracteriza el Partido Comunista de Argentina en un su rechazo a la nueva ley antiterrorista en Argentina.
En continuación, tres declaraciones, textos y comunicado desde Argentina donde los organismos de derechos humanos y el movimiento popular rechazan la ley 26.268 como “una rémora de los tiempos de las “relaciones carnales” con el imperialismo norteamericano”. Es la misma ley que el Poder Ejecutivo envió el 13 de octubre al Parlamento.
¿Será que la presidenta Cristina Kirchner no sabe que el Imperio esta intentando de desarmar y convertir la nueva organización CELAC a un tigre sin dientes?
Dick Emanuelsson
Tegucigalpa, en donde el Congreso Nacional la semana pasada aprobó una nueva “Ley Escucha”.
Tegucigalpa, en donde el Congreso Nacional la semana pasada aprobó una nueva “Ley Escucha”.
Si pudiera contagiar preguntas
Silenciate o en cualquier momento serás “terrorista”
Por Ingrid Storgen
Qué explicación podrán dar los aliados K (Kirchner) ante semejante evidencia? ¿Todavía se cree que Washington tiene amigos, que medidas como estas pueden causar algún reconocimiento de la casa blanca?
¿No demostró la historia cantidad de veces que no es poniéndonos de rodillas como conseguiremos lo que nos pertenece?
Esta Ley tendrá alcance para el campo popular.
Nadie me explicó a qué le llaman terrorismo.
En Colombia el Terrorismo de estado llama terrorista al campo popular movilizado con ideas o con armas, harto de fosas comunes, de falsos positivos, de expulsión de las tierras de los pueblos originarios, del hambre y la miseria, de atragantarse con glifosato y de ver nacer niños con malformaciones cuando tuvieron la "suerte" de no ser abortados. De masacres estatales.
En Honduras son "terroristas" los que repudian el golpe de estado que ensangrentó el pueblo.
En Libia era "terrorista" Gadhafi y masacraron al pueblo libio. Y filmaron su linchamiento como si fuera un acto de justicia.
Era "terrorista" el pueblo afgano.
Lo era también el pueblo iraquí.
Próximamente Siria será "terrorista". O Venezuela, tal vez Cuba.
Fue "terrorista" el pueblo sandinista, el Farabundo Martí, en Guatemala hubo miles de desaparecidos bajo el rótulo de "terrorismo"
¿Quién será, en Argentina, el terrorista?
Ya hubo treinta mil tildados de ello ¿irán por más?
Víctimas del terrorismo de estado argentino en la década de 70-80. |
UNA LEY ANTITERRORISTA ES CONTRA EL PUEBLO, compañerxs!!!!!!!! A ver si sacudimos el alma para racionalizar esta evidencia que de tan clara lastima la vista.
Creo que los aliados K que tanto se espantaron frente a lo que fue realmente espantable en otras tierras, deberían manifestar su repudio a esta Ley Antiterrorista irracional.
De la misma manera que deben hacerlo los que no lo fueron pero respetaron la decisión popular.
Esta ley es un atentado al pueblo y a sus convicciones, el silencio bajo el argumento de "no desestabilizar" será cómplice de lo que pueda suceder.
De momento, los que aman la paz, los que se espantan frente al espanto, los que se preocupan porque no se habla de lo que debería hablarse, están callados. Tal vez estén buscando argumentos para presentarla con moñito en un paquete de regalo, justificando lo injustificable porque el modelo no debe alterarse y el mal menor es la panacea para calmar los dolores del pueblo.
¿SERÁ TERRORISMO GRITAR QUE no queremos la judicialización de la protesta social que reacciona con el malhumor de quien siente que le pisan un callo?
¿Será terrorista quien diga que un trabajador no debe, bajo ningún concepto, pagar impuesto a las ganancias como está pagando hoy?
¿O será terrorista quien diga que un anciano, en Argentina, no puede vivir con $1460 (equivalentes a unos U$ 350 en un país donde la canasta básica (por no mencionar las medicinas) superan ampliamente esos valores.
Un alquiler de vivienda, en Argentina, lo mínimo que cuesta es $ 1000. Muchos jubilados nunca accedieron a su propia vivienda. ¿Serán los próximos terroristas cuando salgan a manifestar?
¿Terroristas? Mujeres piqueteros, reclamando pan, trabajo y justicia. |
WASHINGTON Y SUS ALIADOS EUROPEOS NO conocen el término amistad, no son agradecidos, no es subordinándose a sus designios que quedarán los pueblos excentos del odio irracional.
¿¡Caramba, que nos pasa que el repudio se vuelve parcial y tenemos vista de águila tuerta!?
Hablemos mientras estamos a tiempo, luego será tarde, hoy la tercera persona -mujer- en línea de mando es AGENTE DEL SIONISMO y promete ser rígida con Irán por el atentado monstruoso que se cometió contra la AMIA -mutual israelita en Argentina- dando por hecho que el ataque lo realizó ese estado.
Pero nada dicen sobre el atentado a la embajada de Israel porque sabe muy bien que pasó allí.
Fue liberado ante el silencio de muchos un hombre, bajo cuyo mandato -además de entregarse el país- desaparecieron un pueblo entero, que quedó reducido a cenizas para tapar la evidencia de los excesos que se cometieron en ese pueblo. Hablo de Menem, hoy senador por el kirchnerismo.
NO QUIERO TUMBAR A UN GOBIERNO que tuvo muchos aciertos, pero grafico a esos aciertos como el árbol que nos impide ver el bosque.
Y el bosque está ahí, convertido en Ley que aplicará todo su rigor contra quienes no lo merecen.
Monsanto seguirá contaminando, ¿a quien se le ocurriría llamar a eso terrorismo?
Las mineras seguirán explotando montañas a cielo abierto, pero pagan muy bien a sus trabajadores que irán muriendo a destiempo. Dirán luego "antes de morir tuvieron plata". Las mineras no son terroristas ecológicas aunque sean genocidas.
Y así podemos mencionar montones de empresas, tampoco serán terroristas los que expulsan a los hermanos Qom o a los mapuches, sino todo lo contrario: los terroristas serán ellos.
Si esta ley no nos subleva, no nos indigna, si no sentimos que el alma se nos rompe en pedazos frente a una evidencia tan evidente, tal vez ya estamos domados...
Por mi parte me sigo resistiendo y repudio a esta ley desde lo más profundo de mis vísceras porque las cosas tienen nombre y hay que ubicarlas en el lugar que corresponden.
Si somos o pretendemos ser justos en serio.
Llegar al poder por amplio consenso no nos convierte en inimputables. Ese beneficio lo tienen los insanos.
Y estas leyes antiterroristas firmadas en democracia son producto de insanias…
No decirlo, también.
¿Qué consecuencias traerán las legislaciones Made In USA para la integración latinoamericana y el nuevo organismo CELAC? ¿Y son compatibles? Kristina con Chavez en la Casa Rosada. |
Por pedido de Washington, sale la cuarta ley antiterrorista
Por EMILIO MARÍN
Con un apuro digno de mejor causa, está previsto que el Congreso apruebe la llamada “ley antiterrorista”. Como las tres anteriores, fue fogoneada por Estados Unidos y el GAFI. ¿Recompensa? Mantener asiento en el G-20.
El ex presidente Néstor Kirchner tuvo grandes aciertos políticos nacionales e internacionales, caso de los derechos humanos y la sepultura del proyecto ALCA en Mar del Plata, respectivamente.
Pero la visión de la historia debe ser multilateral. Bajo su gobierno la Argentina aprobó tres leyes antiterroristas urgidas por la presión norteamericana, que a su vez había logrado poner bajo su dirección a las potencias europeas. Los atentados terroristas del 11 de setiembre de 2001 fueron el marco propicio para que el imperio lanzara guerras en Asia, además de amputar derechos democráticos dentro y fuera de casa. La Patriot Act fue un caso de puertas adentro, para fascistizar un modelo de por sí poco democrático. Y las leyes antiterroristas fomentadas en el mundo fueron parte de esa campaña internacional para sacrificar libertades en un altar mentiroso.
En marzo de 2005 se aprobaron dos leyes de ese cuño y en junio de 2007 hubo otra. Esta columna criticó: “Esta es la tercera ley del mismo palo aprobada por la administración K. Las otras dos, con el mismo origen bushista, se aprobaron en marzo de 2005. Una habilitaba la aplicación en nuestro país de la Convención Interamericana contra el Terrorismo, hecha suya por la OEA en Bridgetown, Barbados, el 3 de junio de 2002. La segunda convalidaba el Convenio Internacional para la Represión de la Financiación del Terrorismo, votado por la ONU el 9 de diciembre de 1999”. (“La administración Bush da sus felicitaciones pero pide otras leyes y concesiones”, LA ARENA, 21/06/2007).
Allí se advertía que la tercera ley antiterrorista no agotaría la presión estadounidense. Lamentablemente fue cierto, porque hoy la Cámara de Diputados va a debatir una cuarta. Cambió el presidente estadounidense pero sigue la misma política y el Grupo de Acción Financiera Internacional sigue fogoneando leyes de ese perfil.
Lo primero que surge es que el imperio fuerza ese tipo de legislaciones y la administración kirchnerista lo acepta, con algunas demoras pero acepta. La última vez, en 2007, el GAFI había emplazado a aprobarla antes del 23 de junio, cuando hacía una reunión en París. Y sobre el filo del ultimátum, el 13 de junio, los diputados alzaron sus manos. Ahora volverían a hacerlo.
Ese núcleo financiero mundial no alcanza a definir qué es el terrorismo. No son dificultades de interpretación ni semánticas. Es un problema político: para muchos en el mundo, el principal terrorista es el estado norteamericano. “Bush, fascista, vos sos el terrorista” se le cantaba al texano por lo de Irak y Afganistán. Barack Obama hizo méritos para oír el mismo canto, por continuar allí y por bombardear Libia. Por eso el GAFI no define qué es terrorismo.
In crescendo
La ley Nº 26.268 promulgada el 4 de julio de 2007 (justo en el “Día de la Independencia” del patrocinante) incorporó al Código Penal el capítulo VI sobre “asociaciones ilícitas terroristas y financiamiento del terrorismo”. El artículo 213 ter estableció: “se impondrá reclusión o prisión de CINCO (5) a VEINTE (20) años al que tomare parte de una asociación ilícita cuyo propósito sea, mediante la comisión de delitos, aterrorizar a la población u obligar a un gobierno o a una organización internacional a realizar un acto o abstenerse de hacerlo”. Entre los rasgos de esa agrupación, enumeraba: “Tener un plan de acción destinado a la propagación del odio étnico, religioso o político”. Y el articulo 213 quáter fulminaba con “reclusión o prisión de 5 a 15 años al que recolectare o proveyese bienes o dinero, con conocimiento que serán utilizados para financiar a una asociación ilícita terrorista”.
Muchos organismos de derechos humanos, como el Centro de Estudios Legales y Sociales, que defiende lo actuado por el gobierno en materia de derechos humanos –y quizás por eso mismo- cuestionaron esa reforma penal.
Otras entidades políticas y movimientos de desocupados criticaron que se dejaba la hendija abierta para criminalizar sus protestas. En efecto, si se iba a penar como delito terrorista el “aterrorizar a la población”, bien podía imputarse a quienes con sus caras tapadas y gomas prendidas en una esquina, con algún palo en la mano, “infundieran temor” en los transeúntes, bajo el peso mediático y de Mauricio Macri, que presentaba esas acciones como “violentas”.
Las prevenciones contra esa demonización de los conflictos sociales no eran superfluas. Varios militantes del Movimiento Teresa Rodríguez, entre ellas su dirigente Roberto Martino, fueron procesados y detenidos por realizar un acto de repudio al Estado de Israel que masacraba palestinos. ¿No había metido la cola ese aspecto de la normativa, la que pena la propagación del “odio étnico, religioso y político”? Los argumentos de la fiscalía tenían ese sustento porque acusó a Martino y sus compañeros de ser “violentos y antisemitas”.
Entre quienes votaron por la afirmativa de la ley hubo diputados con posiciones progresistas y democráticas, como Juliana Di Tullio, Diana Conti, Vilma Ibarra, Gerónimo Vargas Aignasse, etc. Miguel Bonasso se animó a votar por la negativa. Remo Carlotto y Carlos Kunkel se ausentaron de la votación, quizás para no tener que oprimir el botón del Sí. Como sea, 101 contra 35, la idea de la Casa Blanca se patentó ley argentina.
Grupo A y el gobierno
Pese a contar con tres leyes antiterroristas, el imperio y el GAFI no se dieron por satisfechos. En 2010, en el marco de las fricciones políticas y económicas con el gobierno de Cristina Fernández por su negativa a que el FMI tuviera injerencia en la negociación con el Club de París, Obama volvió a presionar a Buenos Aires. El argumento fue que el sistema financiero argentino presentaba grietas susceptibles de ser aprovechadas por organizaciones terroristas.
No había tal riesgo. En 2011 el mayor peligro del sistema financiero local era servir de pantalla para girar al exterior millones de dólares, disimulados como remesas de dividendos y utilidades. Ese fue el drama, que redondeó hasta setiembre de este año la increíble suma de 18.351 millones de dólares.
La oposición derechosa vio en el lobby norteamericano una oportunidad para colarse. Y el 31 de julio de 2010 presentó -por medio de legisladores peronistas federales, radicales, CC y macristas-, un proyecto propio de ley antiterrorista obediente del GAFI. Había que ser un país serio. Había que insertarse en el mundo. Había que portarse bien, para recibir créditos e inversiones extranjeras.
Ese libreto opositor no prosperó, pero esas bancadas pueden decir que son la madre de la criatura, porque el 14 de octubre último, a una semana de las presidenciales, el oficialismo presentó su cuarta ley antiterrorista, peor que la de sus detractores y la de 2007. Es peor porque califica como delito de terrorismo aún sin que su autor tuviera pertenencia a una organización tipificada como tal.
Es muy grave que la iniciativa duplique la pena a cualquier delito previsto en el Código Penal si tuviera por fin infundir terror en la población u obligar a un gobierno a tomar medidas o abstenerse de adoptar determinada decisión. El GAFI plantea lo mismo, pero en un conflicto armado, mientras que el borrador argentino mantiene esa redacción aún sin guerra. Es más papista que el papa.
La futura ley dejaría a salvo los hechos de protesta social y emanados del ejercicio del derecho constitucional. Sin embargo, Verbitsky advirtió en tono crítico: “a esta confusión, incompatible con los requisitos primordiales del derecho penal, se suman ahora los conceptos abiertos e imprecisos del proyecto, que permitirían utilizar el agravante de terrorismo a la resistencia a desalojos, cortes de vías de circulación o meros actos de protesta en el espacio público. La pena prevista para una usurpación pasaría a ser de 1 a 6 años si se considera que tiene finalidad terrorista, con el riesgo de la prisión efectiva”.
HV pidió en su columna dominical (Página/12, 11/12), que el asunto no se trate en extraordinarias, para debatirlo mejor y recibir todas las opiniones. Por lo visto la presión imperial fue más efectiva. El PEN admitía en sus considerandos que “es preciso adecuar la normativa nacional a las transformaciones registradas a nivel global y a los más elevados estándares internacionales”.
Es poco recomendable un periodismo auto referencial. Pero después de haber citado a otros colegas, se puede recordar cómo terminaba la nota de este cronista, cuatro años atrás: “El Departamento de Estado expresó sus plácemes por la tercera ley pero ya quiere una cuarta, sobre tráfico de personas. Después vendrá la quinta y luego la sexta”. Tal cual. Conservar la silla en el G-20 tiene sus obligaciones…
PC Argentina:
Por la derogación de la ley antiterrorista
El PC afirma que la ley 26.268 es una rémora de los tiempos de las “relaciones carnales” con el imperialismo norteamericano. Y rechaza el proyecto del Poder Ejecutivo enviado el 13 de octubre al Parlamento.
El Partido Comunista reitera su propuesta de derogar la ley denominada “antiterrorista” nº 26.268, verdadera rémora de los tiempos de las “relaciones carnales” con el imperialismo norteamericano y se pronuncia en contra del proyecto enviado al Parlamento por el Poder Ejecutivo el 13 de octubre, ya que agrava el contenido antidemocrático y represivo de aquella ley al establecer la duplicación de las penas contempladas en la misma. Junto a ese rechazo, el Partido Comunista propone abrir un amplio debate sobre la necesidad de adecuar el Código Penal a los valores proclamados de respeto irrestricto de los derechos humanos e integración latinoamericana.
El 13 de octubre, el Poder Ejecutivo de la Nación, envió al recinto legislativo un proyecto de agravamiento de la llamada ley antiterrorista 26.268; sancionada -contra la opinión mayoritaria de los organismos de derechos humanos y numerosas fuerzas populares- en 2007, so pretexto de cumplir con requerimientos del GAFI (Grupo de Acción Financiera Internacional), uno de los organismos de la órbita del Fondo Monetario Internacional, potenciados luego de la declaración de guerra “al terrorismo” por parte del gobierno de los EE.UU. Precisamente en momentos en que dichos organismos son denunciados por su responsabilidad en la severa crisis mundial capitalista con sus consecuencias antipopulares y por ello repudiados por amplios sectores sociales de Europa, Asia y América Latina y algunos gobiernos, entre los que se encuentra el argentino, encabezado por Presidenta Cristina Fernández de Kirchner.
Fue la lógica de la lucha contra el terrorismo, concepto ambiguo y peligroso en que se basa la Ley, lo que en su momento permitió la expulsión del país de seis campesinos paraguayos que desde entonces permanecen encerrados en pésimas condiciones en la Cárcel de Tacumbú de Asunción del Paraguay. La experiencia de todo el siglo XX, desde la sanción de la tristemente célebre Ley de Residencia 4144 de 1902 hasta la nefasta Ley 20840 de “Seguridad Nacional”, nos enseñó en carne propia que nunca es gratuito sancionar una ley basada en una lógica represora y macartista: los espacios democráticos comienzan a reducirse, las fuerzas derechistas y nostálgicas del Terrorismo de Estado se envalentonan y los jueces conservadores y anticomunistas sienten que cuentan con un instrumento de control social y represión que podrán usar en el momento que la situación lo amerite y las condiciones lo permitan.
El actual proyecto del Ejecutivo se autocritica de no haber sido más drásticos en la Ley del 2007, y al proponer duplicar las penas lo hace de un modo tal que modifica la “parte general” del Código Penal por lo que la reforma propuesta “teñirá” todos los delitos contemplados en la “parte especial”. Para ser precisos: proponen modificar el artículo 41, añadiéndole un párrafo, el 5º, que establece el doble de la pena prevista si el delito se considera cometido por una organización terrorista, con lo que se sigue haciendo a nuestro Código Penal cada vez más inequitativo (las penas por participar en un reclamo social que sea calificado como producto de una “asociación ilícita terrorista”, figura creada por la Ley 26268 del 2007 serán superiores a muchos delitos como por ejemplo el de homicidio simple), generando una secuencia de judicialización y criminalización de la protesta social, lo que podría provocar una sobre saturación de la población carcelaria, haciendo entrar en crisis una estructura que se mantiene al margen de los cambios habidos en las Fuerzas Armadas y atentaría contra la doctrina de no reprimir la protesta social; por el contrario, las cárceles podrían convertirse en espacios de violaciones, discriminaciones, humillaciones y la más sistemática negación de los derechos humanos consagrados en la Constitución Nacional y en los innumerables Pactos Internacionales firmados por la Argentina.
En su momento, el Gobierno Nacional convocó a un conjunto de académicos y personalidades relevantes del Derecho Penal a pensar una propuesta integral para superar casi un siglo de vigencia de un Código basado en una lógica clasista, sexista, represora y macartista, agravado por más de ochenta reformas parciales inconexas que culminaron en las reformas Blumberg. Dicha propuesta conocida por el nombre del penalista que coordinó el trabajo, el Dr. Baigun, fue retirada del debate al primer “clarín” de protesta de la derecha.
Por lo tanto, el Partido Comunista considera imprescindible abrir el debate a la sociedad, a los organismos de derechos humanos y movimientos sociales, a las fuerzas políticas democráticas para avanzar en dirección a una superación del Código Penal vigente, a la derogación de una legislación heredada de los tiempos de la Guerra Fría, como la doctrina de la Seguridad Nacional y terminar con los enfoques represores neoliberales, ahora potenciados por la doctrina plasmada en el Acta Patriótica de 2001 sancionada por el Gobierno de los EE.UU. como declaración de guerra contra los pueblos que se rebelen total o parcialmente a su dominio.
La práctica de asesinar, inclusive en territorio neutral o después de su rendición, a todo tipo de opositores reales o potenciales de los Estados Unidos (Cano, Reyes, Ben Laden, Khadafi, entre muchos miles de víctimas anónimas) anuncia que esta estrategia está llegando al momento de su transformación en una práctica sistemática y masiva de Terrorismo de Estado mundial. En consecuencia, subordinar nuestro Código Penal a esa lógica sería suicida para la democracia argentina y los propios objetivos de soberanía e integración regional proclamados por la Presidenta Cristina Fernández al momento de su asunción para cumplir con el nuevo mandato otorgado por la mayoría de nuestro pueblo.
PARTIDO COMUNISTA de ARGENTINA
Buenos Aires, 11 de diciembre de 2011
ENLACE: ARGENTINA de AYER y de HOY:
El nuevo Plan Cóndor de los yankis para América Latina
.Buenos Aires. Por Fernando Arellano Ortiz, Cronicon.net
15 diciembre de 2011
En América Latina se cierne una amenaza latente de sectores militares de ultraderecha que buscan reeditar la Operación Cóndor contra los gobiernos progresistas, la misma que en las décadas de los años 70 y 80 y con auspicio de Washington asoló a los países del Cono Sur, en el sentido de realizar un trabajo supranacional de desestabilización con los auspicios de dirigentes de la catadura del expresidente colombiano Álvaro Uribe Vélez, denuncia la periodista argentina, investigadora y activista de derechos humanos, Stella Calloni.
Con apoyo de la CIA, fundaciones norteamericanas, así como del neofranquista Partido Popular de España, la ultraderecha latinoamericana está empeñada a como dé lugar en propiciar golpes de Estado o crear circunstancias de choque en aquellos países de la región gobernados por líderes de izquierda. El foco fundamentalmente está dirigido contra los gobiernos de Hugo Chávez en Venezuela; Rafael Correa en Ecuador; Evo Morales en Bolivia; Cristina Fernández de Kirchner en Argentina; y Daniel Ortega en Nicaragua, al tiempo que lanza fuegos contra los presidentes Dilma Rousseff de Brasil y José Mujica del Uruguay, la Unión de Naciones Suramericanas (Unasur) y claro está, contra el Foro de Sao Paulo que reúne a los partidos de izquierda del hemisferio.
Calloni, experimentada investigadora de los horrores cometidos por las dictaduras militares de Suramérica, autora del libro Operación Cóndor, pacto criminal (Ediciones La Jornada, México 2001), señala que Unoaamérica (www.unoamerica.org) nació en Colombia en diciembre de 2008 y está integrado por militares acusados de violación de derechos humanos y comprometidos con las dictaduras latinoamericanas que buscan reeditar el trasnochado discurso anticomunista de la Guerra Fría.
En consonancia con Unoamérica, el expresidente Uribe Vélez creó recientemente su Fundación Internacionalismo Democrático (http://fidauv.org/) y una de sus primeras tareas es trabajar por el desprestigio de los gobiernos de Chávez y Correa en Venezuela y Ecuador respectivamente.
La periodista y escritora argentina cuenta que al frente de la dirección de Unoamérica está el golpista venezolano Alejandro Peña Esclusa, actualmente en la cárcel por haberle encontrado en junio de 2010 en su residencia material explosivo y estar vinculado con el terrorista salvadoreño Francisco Chávez Abarca, deportado por autoridades de Caracas a Cuba en julio de ese año.
Para hablar sobre los planes de la ultraderecha latinoamericana que es un instrumento de Washington en la región y analizar la actual coyuntura política del continente, el Observatorio Sociopolítico Latinoamericano http://www.cronicon.net/ dialogó en Buenos Aires con Stella Calloni.
Al calor de un buen café en el Centro Cultural de la Cooperación Floreal Gorini, en plena Avenida Corrientes, la investigadora nos hizo un concienzudo análisis de la realidad latinoamericana y la injerencia estadounidense.
Calloni es una experimentada periodista, escritora y poeta. Fue corresponsal de guerra en Centroamérica y se especializó en política internacional. En su vasta obra publicada se incluyen crónicas, ensayos y libros entre otros como: Torrijos y el Canal de Panamá (1975); La guerra encubierta contra Contadora (1993); Nicaragua: el tercer día (1986); Panamá, pequeña Hiroshima (1992); Los años del lobo: Operación Cóndor (1999); Operación Cóndor, pacto criminal (2001); Argentina: de la crisis a la resistencia (2002); la invasión a Irak, guerra imperial y resistencia (2002); América Latina siglo XXI (2004); Evo en la mira. CIA y DEA en Bolivia (2009).
Actualmente es corresponsal del Cono Sur para el diario La Jornada de México y se desempeña como docente universitaria. Entre las múltiples distinciones que ha recibido se destacan el Premio Latinoamericano José Martí (1986); Premio Madres de Plaza de Mayo (1998); Premio Margarita Ponce Derechos Humanos de la Unión de Mujeres Argentinas y Premio Latinoamericano de Periodismo Samuel Chavkin, de la revista Nacla Report of the Americas de Nueva York, ambos en 2001; además del Premio Escuela de Comunicaciones de la Universidad de la Plata, Argentina (2002).
En función periodística ha recorrido prácticamente que toda América Latina así como varios países de Europa y África, por lo que sus análisis los hace a partir de palpar la realidad en el terreno. Es conferencista internacional sobre temas de geopolítica latinoamericana y derechos humanos.
.La invasión silenciosa de EE.UU a América Latina
- ¿Usted considera que se ha reconfigurado de una manera más sutil la injerencia de los Estados Unidos, o sigue manteniendo la misma estrategia de finales del siglo XX para dominar a los pueblos?
.- Si ellos en todos sus documentos de política exterior comenzaron a considerar que había que tener de presente la Doctrina Monroe ("América para los americanos") equivale a señalar que ella sigue siendo la base de muchas cosas de lo que hacen, con algo mucho más grave y es que ahora se ha transformado en "el mundo para los americanos".
Todo eso, más la reconfiguración que tiene lugar después del atentado a las Torres Gemelas, que es un hecho que no sabemos aún quién lo hizo, porque podrán decir lo que digan, pero pruebas no hay de ninguna especie, es como si usted me dijera que alguien me puede dar a mi una prueba de que la persona que mataron en Pakistán era Bin Laden.
No hay pruebas, no existen y lo que diga Estados Unidos para mí no tiene ninguna veracidad porque ha mentido eternamente. Después de que se configura esa doctrina de seguridad hemisférica también empieza la nueva doctrina de guerra preventiva, de guerra sin fronteras y sin límites, desconociendo las soberanías nacionales, al tiempo que pone en marcha otra vertiente de trabajo que es sutil: el envío de todas esas fundaciones que nacieron durante el esplendor conservador de Reagan para evitar la presencia directa de la CIA, sobre todo después de 1975 cuando se formó la Comisión Church en el Senado estadounidense que investigó el papel de esta agencia de inteligencia en el golpe de Estado en Chile, lo que motivo que se renovara en los años 80 la estrategia de conflictos y de guerra de baja intensidad que tiene como base lo que es la contrainsurgencia que en el lenguaje norteamericano es el permiso abierto para todo tipo de ilegalidad en el plano militar, político, cultural, social, económico, etc. Cuando ya se recicla para el periodo de los años 90 se conforman la NED, la National Endowment for Democracy, fundación para la democracia, pero habría que preguntarnos qué tipo de democracia; la USAID, la agencia internacional para el desarrollo que nunca ha tenido ese papel sino que uno sabe que donde se encuentra este organismo hay una interferencia directa de Estados Unidos y la CIA está detrás.
Con ello lograron la invasión silenciosa en América Latina. Yo pude palparlo directamente en el propio terreno, en Bolivia, y observé cómo trabajan estas fundaciones que a su vez crean ONGs que cumplen un papel clave en lo que es la guerra de baja intensidad, es decir, desestabilización de gobiernos, intromisión en lugares, trabajo con grupos indígenas como en el caso boliviano en que han buscado un líder indígena para hacerlo figura con el propósito de reemplazar a Evo Morales.
Infortunadamente los gobiernos son muy débiles todavía en Latinoamérica y no tienen la suficiente claridad en el sentido de que hay que detener este intervencionismo que pueden llevar a situaciones muy complicadas, de hecho en el golpe de Estado en Venezuela estaban la NED, la USAID y otras fundaciones inclusive socialdemócratas de Europa que quedaron metidas dentro del esquema internacional de la CIA.
.La ultraderecha militar latinoamericana
- ¿Y en el golpe de Estado en Honduras contra el presidente José Manuel Zelaya?
.- En Honduras también y en este país centroamericano intervino además una fundación que se llama Unoamérica, sobre la cual Colombia tiene que tener mucho cuidado y puesta la mirada sobre sus actuaciones. Esta es una fundación que nació en Colombia con un grupo de militares de la ultraderecha y con varios de los exmilitares de todas las dictaduras de América Latina.
.- ¿Y cuál es el propósito?
.
- El propósito es prácticamente ejecutar la Operación Cóndor llevada a otro plano. Si bien la Operación Cóndor no se puede repetir como tal, en lo que coincide Uno América es en el trabajo supranacional para poder moverse sin ningún límite en los distintos países. Estos militares de ultraderecha sostienen lo mismo que en la época del Plan Cóndor en el sentido de que así como en el Cono Sur había que combatir a la coordinadora guerrillera que se había integrado en los años 70, ahora hay que enfrentar tanto a los gobiernos de izquierda que pertenecen al Foro de Sao Paulo como a la Unasur, a la que consideran igualmente una organización supranacional, y por lo tanto ellos deben actuar para evitar el comunismo, porque hablan del comunismo como si fuera la Guerra Fría.
Y por eso han nucleado a lo peor que encuentran de militares involucrados en las dictaduras latinoamericanas y realizan un trabajo especial dentro de los grupos de seguridad de los ejércitos y las policías, reciclando el discurso anticomunista del pasado. Hacen un trabajo de zapa en las Fuerzas Militares de la región porque tienen sus viejas conexiones y por eso jugaron un papel determinante en el golpe de Estado en Honduras.
Alejandro Peña Esclusa que hoy está detenido en Venezuela y que es el presidente de Unoamérica, fue condecorado por Roberto Micheletti por su colaboración efectiva para dar el golpe. Uno América provee mercenarios, hace contrainsurgencia para las necesidades de la CIA, se mueve por toda América Latina, varios de sus integrantes estuvieron en Bolivia metidos en el golpe de Estado que se le quiso dar a Evo Morales y sobre todo en el intento que hubo de asesinarlo
.¿Conociendo la catadura de un expresidente colombiano como el tan cuestionado Álvaro Uribe Vélez, qué papel juega él en Uno América de acuerdo con sus investigaciones?
.-Varios de los militares que hacen parte de Unoamérica, según los registros que tengo, apoyan a los grupos paramilitares en Colombia y son muy cercanos a Uribe. En Argentina tenemos ya la lista de los vinculados a esa fundación, la cual la encabeza el coronel del grupo de caras-pintadas, Jorge Mones Ruiz, así como hay militares de la ultraderecha boliviana, uruguaya, ellos buscaron los remanentes de las viejas dictaduras latinoamericanas y se apoyan políticamente en los grupos ultraderechistas de la región.
.- ¿Geopolíticamente hablando, en las actuales circunstancias cuáles son los aliados más importantes de Estados Unidos en América Latina?
.
-Geopolíticamente mientras está la invasión silenciosa, por arriba están mandando tropas y el portaviones de Estados Unidos en la región obviamente es Colombia con todas sus bases militares y sus estructuras, además el golpe de Honduras conservó la base de Palmerola y las nuevas como la base de Gracia de Dios que les permite controlar a Nicaragua.
.- Aquí en Argentina existe el convencimiento de que en Colombia están operando las siete bases que en el gobierno de Uribe Vélez se entregó al Comando Sur de los Estados Unidos. Sin embargo la Corte Constitucional prohibió la utilización de esas bases. ¿Según sus investigaciones, dichas bases militares en la práctica están operando?
.En la realidad están ahí. Es algo muy similar con lo que ocurre con la base Mariscal Estigarribia de Paraguay o la base de Palmerola en Honduras. Ahí lo que hay son pistas donde pueden aterrizar aviones grandes como han hecho en Colombia. Esas bases no están ocupadas permanentemente por soldados norteamericanos porque ellos nunca se meten en lugares cerrados. Ahora, Estados Unidos no necesitan enviar soldados para poner a funcionar las bases militares sino que las tienen a su entera disposición. Obviamente tienen todo preparado por si acaso necesitan mandar tropas. O como ocurría en Bolivia, en que metían una estructura de la DEA dentro de una base, que utilizaron cuando quisieron matar a Evo Morales en la época en que era diputado. Algo así están haciendo en Colombia.
Juan Manuel Santos y su relación con el Mossad
.- En Colombia también operan el Mossad (agencia de seguridad israelí) y el Mi6 (servicio de inteligencia inglés). ¿En otros países latinoamericanos también operan?
.- El Mossad está en Paraguay, Bolivia, Venezuela y Guatemala. En Venezuela su presencia es muy fuerte y en Colombia opera hace muchos años, incluso antes de que llegara su agente Yair Klein que entrenaba y traía desde Jamaica armas para los grupos paramilitares. El problema es que el Mossad hoy en día tiene más fuerza que la CIA, varios de sus miembros se infiltran en las comunidades judías de los países latinoamericanos, pero además hacen presencia en Irak y en Libia. En las tareas y en la dirección de todas las movidas de guerra sucia el Mossad es clave. En el caso colombiano el presidente Santos es hijo del Mossad y él no puede separarse de Israel.
No hay que olvidar el papel que jugó Santos en el ataque a Sucumbíos cuando se violó la soberanía ecuatoriana para atacar el campamento de Raúl Reyes. Me acuerdo la sonrisa de hiena de Santos cuando mataron a ese jefe guerrillero. Yo no creo que Santos quiera la paz en Colombia como Israel tampoco la quiere, él lo que desea únicamente es terminar a como dé lugar a un grupo político-militar insurgente.
.- ¿Y en México, cuya situación social es muy explosiva?
.-En esta ocupación geopolítica con el Plan Colombia que es un plan de recolonización del continente se ha pasado al Plan Mérida de México. Este plan es un calco del Plan Colombia y de hecho en seis años México ha caído en una violencia atroz. En ese lapso tenemos el mismo número de muertos que en Colombia y a eso hay que añadirle la destrucción del campo mexicano y de la cultura profunda de los pueblos con el Tratado de Libre Comercio que tiene con Estados Unidos y Canadá.
.Desinformación, arma de guerra
- Hablemos de otro aspecto fundamental para aconductar a los pueblos que es la guerra mediática...
.La guerra mediática es parte del proyecto contrainsurgente.
La desinformación es un arma de guerra hoy, se utiliza para armar un proyecto de guerra como pasó en Irak con el invento de las armas de destrucción masiva, o con lo que ocurrió en Libia, en donde nunca hubo un bombardeo de Gadafi contra la población civil, lo cual está totalmente probado. Para controlar el mundo necesitan controlar la información.
.- Usted ha denunciado el aprovechamiento de las mafias durante la etapa de esplendor del neoliberalismo...
.-Uno de los aspectos que tenemos que identificar en este periodo histórico es la presencia mafiosa en los gobiernos. Estados Unidos está bajo el poder de mafias, siempre las ha usado para sus juegos. Necesitan de la mafia, no pueden sobrevivir a este esquema sin ella. ¿Quién recibe la droga en Estados Unidos? ¿Dónde se recibe?
Resulta que vienen a matar del lado de México pero por qué no se dedican a pescar del otro lado a quienes reciben la droga. ¿Por qué los aviones cargados de droga llegaban a las bases del Comando Sur en la Florida?
Y no era Manuel Antonio Noriega quien la mandaba porque él no tenía ninguna capacidad de operar en el Comando Sur. Mintieron de una forma descarada en la invasión a Panamá y me di cuenta de todo lo que montaron porque yo estaba allí.
La génesis de todas las intervenciones tiene una mentira detrás y un aparato de desinformación, que ahora les resulta más fácil porque controlan todo.
.El liderazgo de Chávez
- Si bien hay una matriz de manipulación mediática, buena parte de la gente en América Latina ya no cree, y eso uno lo observa en países como Venezuela, Ecuador, Bolivia, Argentina, Uruguay... ¿No lo ve así?
.- Lo que ocurre es que no entendieron que el proceso neoliberal iba a traer una realidad social terrible y la gente empezó a tener una mirada distinta. Eso ocurrió en países como Venezuela con Chávez cuyo pueblo pasó a ser pensante y consciente.
.-Hablando de Venezuela, usted estuvo recientemente en Caracas. ¿Cómo está el liderazgo de Chávez, tiene posibilidad de reelegirse en octubre de 2012?
.- Sí, sí, tiene posibilidad de reelegirse, incluso ha aumentado los índices de popularidad y de apoyo a su gobierno. Veo que hay una gran conciencia en la gente respecto de los alcances positivos del proceso político que lidera Chávez. Las cosas y los grandes avances que se han hecho en Venezuela no se difunden pero hay una recuperación del sentido de patria, de defensa, de dignidad, y la enfermedad de Chávez produjo un apresuramiento en las bases para solidificar la unidad y la organización.
-.¿Procesos integracionistas que se están dando en Latinoamérica como Unasur y la Celac constituyen una piedra en el zapato para Washington?
.- Sí, cualquier cosa que sea unidad e integración es una piedra en el zapato. La unidad africana y la intención que tenía Gadafi de concretar una moneda común en África molesta a Estados Unidos. Son cosas que no pueden aceptar. Ahora tienen una América Latina con unos países modelo de algo distinto.
Al principio no le daban importancia porque siempre Estados Unidos lograba interferir, por ejemplo, en procesos como Mercosur, pero ahora la cosa es a otro precio y en esto Chávez ha tenido una presencia histórica porque ha sido la cabeza para producir una federación distinta. Esta nueva integración política y comercial de los países de América Latina es algo terrible para Estados Unidos y sobre todo lo hechos que van produciendo presidentes como Hugo Chávez y Evo Morales.
En el caso de Bolivia, Morales sacó a la CIA y a la DEA. Desde que la DEA salió de Bolivia, y esto para los colombianos es esencial, el país dejó de tener una violencia del pico que tenía antes, dejó de morir gente por la supuesta guerra contra el narcotráfico. La embajada norteamericana contaba con una oficina en la casa de gobierno junto a la del presidente de Bolivia. Cuando Evo Morales subió al poder preguntó por una puerta cerrada junto a su despacho que conducía a las oficinas de la DEA y de la CIA. Para que nos demos cuenta hasta dónde llegó la injerencia norteamericana sin que los países de América Latina lo hayan sabido.
.El bloqueo a Cuba, delito de lesa humanidad
- Hablemos de Cuba. Hoy la revolución cubana no es ninguna amenaza para los Estados Unidos, ¿sin embargo en pleno siglo XXI cómo se explica que Washington siga manteniendo el bloqueo económico a la isla? ¿No es acaso un delito de lesa humanidad?
.-Claro, es un delito de lesa humanidad. Además, todo lo que ha producido el bloqueo, lo que han causado las agresiones como la guerra química y biológica contra Cuba, la cifra de enfermos, el número de muertos por el dengue hemorrágico, más la invasión a Bahía Cochinos, está reconocido por el propio Congreso de los Estados Unidos. Es que Cuba sigue siendo un ejemplo de cómo poder resistir a noventa millas del imperio para mantener una revolución que no quiere salir del socialismo.
En contraste, Estados Unidos quedó en manos de una mafia que ellos mismos crearon. Una mafia cubana que cuenta con senadores, representantes, gobernadores, alcaldes, todos con un pasado espantoso y con relaciones profundas con el narcotráfico. Han tratado de destruir por todos los medios a Cuba, el bloqueo lo han hecho incluso más fuerte pero no han podido asfixiarla y no creo que lo logren.
.América Latina y su mejor momento histórico
- A excepción de países como México, Colombia, Chile y algunas naciones centroamericanas, América Latina está pasando por un buen momento histórico, ¿no cree?
.- América Latina está pasando por su mejor momento históricamente, ante todo ha logrado salvarse de la crisis económica y mostrar ante el mundo que el remedio que están utilizando en Europa no sirvió para nada acá, por lo que podemos decir que estamos a la vanguardia de la resistencia, con liderazgos como los de Chávez, Kirchner, Evo, Correa que brotaron dentro del juego electoral que Estados Unidos imponía como salvación. ¿Cuántas tropas van a necesitar para poder controlar el mundo?
Lo cierto es que Estados Unidos va camino al hundimiento. Y en relación con América Latina hay que decir que nuestros gobiernos no pueden mostrar ni un poquito de debilidad, porque cualquier hendidura de debilidad da pie para que se meta ese poder imperial, tenemos todo para evitarlo y una muestra de ello es en lo que ha quedado la OEA que ya no tiene voz, está hablando como un afónico porque Unasur la reemplazó y eso que aún no es un aparato sólido.
Buenos Aires, diciembre de 2011.
15 diciembre de 2011
En América Latina se cierne una amenaza latente de sectores militares de ultraderecha que buscan reeditar la Operación Cóndor contra los gobiernos progresistas, la misma que en las décadas de los años 70 y 80 y con auspicio de Washington asoló a los países del Cono Sur, en el sentido de realizar un trabajo supranacional de desestabilización con los auspicios de dirigentes de la catadura del expresidente colombiano Álvaro Uribe Vélez, denuncia la periodista argentina, investigadora y activista de derechos humanos, Stella Calloni.
El Condor sigue volando, en México, Colombia, Honduras, pero cuidado con algunos 'progresismos' |
Calloni, experimentada investigadora de los horrores cometidos por las dictaduras militares de Suramérica, autora del libro Operación Cóndor, pacto criminal (Ediciones La Jornada, México 2001), señala que Unoaamérica (www.unoamerica.org) nació en Colombia en diciembre de 2008 y está integrado por militares acusados de violación de derechos humanos y comprometidos con las dictaduras latinoamericanas que buscan reeditar el trasnochado discurso anticomunista de la Guerra Fría.
En consonancia con Unoamérica, el expresidente Uribe Vélez creó recientemente su Fundación Internacionalismo Democrático (http://fidauv.org/) y una de sus primeras tareas es trabajar por el desprestigio de los gobiernos de Chávez y Correa en Venezuela y Ecuador respectivamente.
La periodista y escritora argentina cuenta que al frente de la dirección de Unoamérica está el golpista venezolano Alejandro Peña Esclusa, actualmente en la cárcel por haberle encontrado en junio de 2010 en su residencia material explosivo y estar vinculado con el terrorista salvadoreño Francisco Chávez Abarca, deportado por autoridades de Caracas a Cuba en julio de ese año.
Para hablar sobre los planes de la ultraderecha latinoamericana que es un instrumento de Washington en la región y analizar la actual coyuntura política del continente, el Observatorio Sociopolítico Latinoamericano http://www.cronicon.net/
Al calor de un buen café en el Centro Cultural de la Cooperación Floreal Gorini, en plena Avenida Corrientes, la investigadora nos hizo un concienzudo análisis de la realidad latinoamericana y la injerencia estadounidense.
Calloni es una experimentada periodista, escritora y poeta. Fue corresponsal de guerra en Centroamérica y se especializó en política internacional. En su vasta obra publicada se incluyen crónicas, ensayos y libros entre otros como: Torrijos y el Canal de Panamá (1975); La guerra encubierta contra Contadora (1993); Nicaragua: el tercer día (1986); Panamá, pequeña Hiroshima (1992); Los años del lobo: Operación Cóndor (1999); Operación Cóndor, pacto criminal (2001); Argentina: de la crisis a la resistencia (2002); la invasión a Irak, guerra imperial y resistencia (2002); América Latina siglo XXI (2004); Evo en la mira. CIA y DEA en Bolivia (2009).
Actualmente es corresponsal del Cono Sur para el diario La Jornada de México y se desempeña como docente universitaria. Entre las múltiples distinciones que ha recibido se destacan el Premio Latinoamericano José Martí (1986); Premio Madres de Plaza de Mayo (1998); Premio Margarita Ponce Derechos Humanos de la Unión de Mujeres Argentinas y Premio Latinoamericano de Periodismo Samuel Chavkin, de la revista Nacla Report of the Americas de Nueva York, ambos en 2001; además del Premio Escuela de Comunicaciones de la Universidad de la Plata, Argentina (2002).
En función periodística ha recorrido prácticamente que toda América Latina así como varios países de Europa y África, por lo que sus análisis los hace a partir de palpar la realidad en el terreno. Es conferencista internacional sobre temas de geopolítica latinoamericana y derechos humanos.
.La invasión silenciosa de EE.UU a América Latina
- ¿Usted considera que se ha reconfigurado de una manera más sutil la injerencia de los Estados Unidos, o sigue manteniendo la misma estrategia de finales del siglo XX para dominar a los pueblos?
.- Si ellos en todos sus documentos de política exterior comenzaron a considerar que había que tener de presente la Doctrina Monroe ("América para los americanos") equivale a señalar que ella sigue siendo la base de muchas cosas de lo que hacen, con algo mucho más grave y es que ahora se ha transformado en "el mundo para los americanos".
Todo eso, más la reconfiguración que tiene lugar después del atentado a las Torres Gemelas, que es un hecho que no sabemos aún quién lo hizo, porque podrán decir lo que digan, pero pruebas no hay de ninguna especie, es como si usted me dijera que alguien me puede dar a mi una prueba de que la persona que mataron en Pakistán era Bin Laden.
No hay pruebas, no existen y lo que diga Estados Unidos para mí no tiene ninguna veracidad porque ha mentido eternamente. Después de que se configura esa doctrina de seguridad hemisférica también empieza la nueva doctrina de guerra preventiva, de guerra sin fronteras y sin límites, desconociendo las soberanías nacionales, al tiempo que pone en marcha otra vertiente de trabajo que es sutil: el envío de todas esas fundaciones que nacieron durante el esplendor conservador de Reagan para evitar la presencia directa de la CIA, sobre todo después de 1975 cuando se formó la Comisión Church en el Senado estadounidense que investigó el papel de esta agencia de inteligencia en el golpe de Estado en Chile, lo que motivo que se renovara en los años 80 la estrategia de conflictos y de guerra de baja intensidad que tiene como base lo que es la contrainsurgencia que en el lenguaje norteamericano es el permiso abierto para todo tipo de ilegalidad en el plano militar, político, cultural, social, económico, etc. Cuando ya se recicla para el periodo de los años 90 se conforman la NED, la National Endowment for Democracy, fundación para la democracia, pero habría que preguntarnos qué tipo de democracia; la USAID, la agencia internacional para el desarrollo que nunca ha tenido ese papel sino que uno sabe que donde se encuentra este organismo hay una interferencia directa de Estados Unidos y la CIA está detrás.
Con ello lograron la invasión silenciosa en América Latina. Yo pude palparlo directamente en el propio terreno, en Bolivia, y observé cómo trabajan estas fundaciones que a su vez crean ONGs que cumplen un papel clave en lo que es la guerra de baja intensidad, es decir, desestabilización de gobiernos, intromisión en lugares, trabajo con grupos indígenas como en el caso boliviano en que han buscado un líder indígena para hacerlo figura con el propósito de reemplazar a Evo Morales.
Infortunadamente los gobiernos son muy débiles todavía en Latinoamérica y no tienen la suficiente claridad en el sentido de que hay que detener este intervencionismo que pueden llevar a situaciones muy complicadas, de hecho en el golpe de Estado en Venezuela estaban la NED, la USAID y otras fundaciones inclusive socialdemócratas de Europa que quedaron metidas dentro del esquema internacional de la CIA.
.La ultraderecha militar latinoamericana
- ¿Y en el golpe de Estado en Honduras contra el presidente José Manuel Zelaya?
.- En Honduras también y en este país centroamericano intervino además una fundación que se llama Unoamérica, sobre la cual Colombia tiene que tener mucho cuidado y puesta la mirada sobre sus actuaciones. Esta es una fundación que nació en Colombia con un grupo de militares de la ultraderecha y con varios de los exmilitares de todas las dictaduras de América Latina.
.- ¿Y cuál es el propósito?
.
- El propósito es prácticamente ejecutar la Operación Cóndor llevada a otro plano. Si bien la Operación Cóndor no se puede repetir como tal, en lo que coincide Uno América es en el trabajo supranacional para poder moverse sin ningún límite en los distintos países. Estos militares de ultraderecha sostienen lo mismo que en la época del Plan Cóndor en el sentido de que así como en el Cono Sur había que combatir a la coordinadora guerrillera que se había integrado en los años 70, ahora hay que enfrentar tanto a los gobiernos de izquierda que pertenecen al Foro de Sao Paulo como a la Unasur, a la que consideran igualmente una organización supranacional, y por lo tanto ellos deben actuar para evitar el comunismo, porque hablan del comunismo como si fuera la Guerra Fría.
Y por eso han nucleado a lo peor que encuentran de militares involucrados en las dictaduras latinoamericanas y realizan un trabajo especial dentro de los grupos de seguridad de los ejércitos y las policías, reciclando el discurso anticomunista del pasado. Hacen un trabajo de zapa en las Fuerzas Militares de la región porque tienen sus viejas conexiones y por eso jugaron un papel determinante en el golpe de Estado en Honduras.
Alejandro Peña Esclusa que hoy está detenido en Venezuela y que es el presidente de Unoamérica, fue condecorado por Roberto Micheletti por su colaboración efectiva para dar el golpe. Uno América provee mercenarios, hace contrainsurgencia para las necesidades de la CIA, se mueve por toda América Latina, varios de sus integrantes estuvieron en Bolivia metidos en el golpe de Estado que se le quiso dar a Evo Morales y sobre todo en el intento que hubo de asesinarlo
.¿Conociendo la catadura de un expresidente colombiano como el tan cuestionado Álvaro Uribe Vélez, qué papel juega él en Uno América de acuerdo con sus investigaciones?
.-Varios de los militares que hacen parte de Unoamérica, según los registros que tengo, apoyan a los grupos paramilitares en Colombia y son muy cercanos a Uribe. En Argentina tenemos ya la lista de los vinculados a esa fundación, la cual la encabeza el coronel del grupo de caras-pintadas, Jorge Mones Ruiz, así como hay militares de la ultraderecha boliviana, uruguaya, ellos buscaron los remanentes de las viejas dictaduras latinoamericanas y se apoyan políticamente en los grupos ultraderechistas de la región.
.- ¿Geopolíticamente hablando, en las actuales circunstancias cuáles son los aliados más importantes de Estados Unidos en América Latina?
.
-Geopolíticamente mientras está la invasión silenciosa, por arriba están mandando tropas y el portaviones de Estados Unidos en la región obviamente es Colombia con todas sus bases militares y sus estructuras, además el golpe de Honduras conservó la base de Palmerola y las nuevas como la base de Gracia de Dios que les permite controlar a Nicaragua.
.- Aquí en Argentina existe el convencimiento de que en Colombia están operando las siete bases que en el gobierno de Uribe Vélez se entregó al Comando Sur de los Estados Unidos. Sin embargo la Corte Constitucional prohibió la utilización de esas bases. ¿Según sus investigaciones, dichas bases militares en la práctica están operando?
.En la realidad están ahí. Es algo muy similar con lo que ocurre con la base Mariscal Estigarribia de Paraguay o la base de Palmerola en Honduras. Ahí lo que hay son pistas donde pueden aterrizar aviones grandes como han hecho en Colombia. Esas bases no están ocupadas permanentemente por soldados norteamericanos porque ellos nunca se meten en lugares cerrados. Ahora, Estados Unidos no necesitan enviar soldados para poner a funcionar las bases militares sino que las tienen a su entera disposición. Obviamente tienen todo preparado por si acaso necesitan mandar tropas. O como ocurría en Bolivia, en que metían una estructura de la DEA dentro de una base, que utilizaron cuando quisieron matar a Evo Morales en la época en que era diputado. Algo así están haciendo en Colombia.
Juan Manuel Santos y su relación con el Mossad
.- En Colombia también operan el Mossad (agencia de seguridad israelí) y el Mi6 (servicio de inteligencia inglés). ¿En otros países latinoamericanos también operan?
.- El Mossad está en Paraguay, Bolivia, Venezuela y Guatemala. En Venezuela su presencia es muy fuerte y en Colombia opera hace muchos años, incluso antes de que llegara su agente Yair Klein que entrenaba y traía desde Jamaica armas para los grupos paramilitares. El problema es que el Mossad hoy en día tiene más fuerza que la CIA, varios de sus miembros se infiltran en las comunidades judías de los países latinoamericanos, pero además hacen presencia en Irak y en Libia. En las tareas y en la dirección de todas las movidas de guerra sucia el Mossad es clave. En el caso colombiano el presidente Santos es hijo del Mossad y él no puede separarse de Israel.
No hay que olvidar el papel que jugó Santos en el ataque a Sucumbíos cuando se violó la soberanía ecuatoriana para atacar el campamento de Raúl Reyes. Me acuerdo la sonrisa de hiena de Santos cuando mataron a ese jefe guerrillero. Yo no creo que Santos quiera la paz en Colombia como Israel tampoco la quiere, él lo que desea únicamente es terminar a como dé lugar a un grupo político-militar insurgente.
.- ¿Y en México, cuya situación social es muy explosiva?
.-En esta ocupación geopolítica con el Plan Colombia que es un plan de recolonización del continente se ha pasado al Plan Mérida de México. Este plan es un calco del Plan Colombia y de hecho en seis años México ha caído en una violencia atroz. En ese lapso tenemos el mismo número de muertos que en Colombia y a eso hay que añadirle la destrucción del campo mexicano y de la cultura profunda de los pueblos con el Tratado de Libre Comercio que tiene con Estados Unidos y Canadá.
.Desinformación, arma de guerra
- Hablemos de otro aspecto fundamental para aconductar a los pueblos que es la guerra mediática...
.La guerra mediática es parte del proyecto contrainsurgente.
La desinformación es un arma de guerra hoy, se utiliza para armar un proyecto de guerra como pasó en Irak con el invento de las armas de destrucción masiva, o con lo que ocurrió en Libia, en donde nunca hubo un bombardeo de Gadafi contra la población civil, lo cual está totalmente probado. Para controlar el mundo necesitan controlar la información.
.- Usted ha denunciado el aprovechamiento de las mafias durante la etapa de esplendor del neoliberalismo...
.-Uno de los aspectos que tenemos que identificar en este periodo histórico es la presencia mafiosa en los gobiernos. Estados Unidos está bajo el poder de mafias, siempre las ha usado para sus juegos. Necesitan de la mafia, no pueden sobrevivir a este esquema sin ella. ¿Quién recibe la droga en Estados Unidos? ¿Dónde se recibe?
Resulta que vienen a matar del lado de México pero por qué no se dedican a pescar del otro lado a quienes reciben la droga. ¿Por qué los aviones cargados de droga llegaban a las bases del Comando Sur en la Florida?
Y no era Manuel Antonio Noriega quien la mandaba porque él no tenía ninguna capacidad de operar en el Comando Sur. Mintieron de una forma descarada en la invasión a Panamá y me di cuenta de todo lo que montaron porque yo estaba allí.
La génesis de todas las intervenciones tiene una mentira detrás y un aparato de desinformación, que ahora les resulta más fácil porque controlan todo.
.El liderazgo de Chávez
- Si bien hay una matriz de manipulación mediática, buena parte de la gente en América Latina ya no cree, y eso uno lo observa en países como Venezuela, Ecuador, Bolivia, Argentina, Uruguay... ¿No lo ve así?
.- Lo que ocurre es que no entendieron que el proceso neoliberal iba a traer una realidad social terrible y la gente empezó a tener una mirada distinta. Eso ocurrió en países como Venezuela con Chávez cuyo pueblo pasó a ser pensante y consciente.
.-Hablando de Venezuela, usted estuvo recientemente en Caracas. ¿Cómo está el liderazgo de Chávez, tiene posibilidad de reelegirse en octubre de 2012?
.- Sí, sí, tiene posibilidad de reelegirse, incluso ha aumentado los índices de popularidad y de apoyo a su gobierno. Veo que hay una gran conciencia en la gente respecto de los alcances positivos del proceso político que lidera Chávez. Las cosas y los grandes avances que se han hecho en Venezuela no se difunden pero hay una recuperación del sentido de patria, de defensa, de dignidad, y la enfermedad de Chávez produjo un apresuramiento en las bases para solidificar la unidad y la organización.
-.¿Procesos integracionistas que se están dando en Latinoamérica como Unasur y la Celac constituyen una piedra en el zapato para Washington?
.- Sí, cualquier cosa que sea unidad e integración es una piedra en el zapato. La unidad africana y la intención que tenía Gadafi de concretar una moneda común en África molesta a Estados Unidos. Son cosas que no pueden aceptar. Ahora tienen una América Latina con unos países modelo de algo distinto.
Al principio no le daban importancia porque siempre Estados Unidos lograba interferir, por ejemplo, en procesos como Mercosur, pero ahora la cosa es a otro precio y en esto Chávez ha tenido una presencia histórica porque ha sido la cabeza para producir una federación distinta. Esta nueva integración política y comercial de los países de América Latina es algo terrible para Estados Unidos y sobre todo lo hechos que van produciendo presidentes como Hugo Chávez y Evo Morales.
En el caso de Bolivia, Morales sacó a la CIA y a la DEA. Desde que la DEA salió de Bolivia, y esto para los colombianos es esencial, el país dejó de tener una violencia del pico que tenía antes, dejó de morir gente por la supuesta guerra contra el narcotráfico. La embajada norteamericana contaba con una oficina en la casa de gobierno junto a la del presidente de Bolivia. Cuando Evo Morales subió al poder preguntó por una puerta cerrada junto a su despacho que conducía a las oficinas de la DEA y de la CIA. Para que nos demos cuenta hasta dónde llegó la injerencia norteamericana sin que los países de América Latina lo hayan sabido.
.El bloqueo a Cuba, delito de lesa humanidad
- Hablemos de Cuba. Hoy la revolución cubana no es ninguna amenaza para los Estados Unidos, ¿sin embargo en pleno siglo XXI cómo se explica que Washington siga manteniendo el bloqueo económico a la isla? ¿No es acaso un delito de lesa humanidad?
.-Claro, es un delito de lesa humanidad. Además, todo lo que ha producido el bloqueo, lo que han causado las agresiones como la guerra química y biológica contra Cuba, la cifra de enfermos, el número de muertos por el dengue hemorrágico, más la invasión a Bahía Cochinos, está reconocido por el propio Congreso de los Estados Unidos. Es que Cuba sigue siendo un ejemplo de cómo poder resistir a noventa millas del imperio para mantener una revolución que no quiere salir del socialismo.
En contraste, Estados Unidos quedó en manos de una mafia que ellos mismos crearon. Una mafia cubana que cuenta con senadores, representantes, gobernadores, alcaldes, todos con un pasado espantoso y con relaciones profundas con el narcotráfico. Han tratado de destruir por todos los medios a Cuba, el bloqueo lo han hecho incluso más fuerte pero no han podido asfixiarla y no creo que lo logren.
.América Latina y su mejor momento histórico
- A excepción de países como México, Colombia, Chile y algunas naciones centroamericanas, América Latina está pasando por un buen momento histórico, ¿no cree?
.- América Latina está pasando por su mejor momento históricamente, ante todo ha logrado salvarse de la crisis económica y mostrar ante el mundo que el remedio que están utilizando en Europa no sirvió para nada acá, por lo que podemos decir que estamos a la vanguardia de la resistencia, con liderazgos como los de Chávez, Kirchner, Evo, Correa que brotaron dentro del juego electoral que Estados Unidos imponía como salvación. ¿Cuántas tropas van a necesitar para poder controlar el mundo?
Lo cierto es que Estados Unidos va camino al hundimiento. Y en relación con América Latina hay que decir que nuestros gobiernos no pueden mostrar ni un poquito de debilidad, porque cualquier hendidura de debilidad da pie para que se meta ese poder imperial, tenemos todo para evitarlo y una muestra de ello es en lo que ha quedado la OEA que ya no tiene voz, está hablando como un afónico porque Unasur la reemplazó y eso que aún no es un aparato sólido.
Buenos Aires, diciembre de 2011.
Publicado por Pelusa en Otro Uruguay es Posible
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La bandera de Palestina fue izada por primera vez en la Unesco
13 Diciembre 2011 Cubadebate
La bandera de Palestina fue izada por primera vez este martes cerca de las 11H00 GMT en la Organización de Naciones Unidas para la Educación, la Ciencia y la Cultura (Unesco) en París (capital francesa) junto a las de todos los países del organismo, tras la admisión de la nación como miembro pleno el 31 de octubre pasado pese al rechazo de Estados Unidos e Israel.
El presidente de la Autoridad Nacional Palestina (ANP), Mahmud Abbas, el canciller Riad Al Maliki y la directora general de la Unesco, Irina Bokova, lideraron la tradicional ceremonia efectuada cuando un nuevo miembro se incorpora al organismo, razón por la que también fue interpretado el himno nacional de la nación árabe.
Al respecto Abbas pronunció un discurso en el que destacó la importancia de este organismo de la ONU especializado en la promoción de la educación y de la cultura en el mundo, que supone una victoria diplomática y simbólica en el camino de los palestinos para ser reconocidos internacionalmente como Estado.
“Nuestra admisión hoy (martes) es motivo de orgullo. Palestina, la tierra donde se encontraron las civilizaciones (…) vuelve a renacer. A pesar de todas las dificultades impuestas por el bloqueo, siempre hemos conservado nuestro patrimonio”, dijo Abbas.
El responsable en Francia del partido de Abbas, Abdelnaser Fakawy dijo que “es una fiesta para nosotros, es una victoria. Ahora esperamos que la ONU reconozca el estado palestino como tal. Será más difícil pero se hará algún día”.
La adhesión del país como el número 195 de la Unesco, fue lograda hace más de un mes, en una votación de la Conferencia General que sólo registró 14 votos en contra. Por mayoría, la votación a favor de Palestina fue calificada como un hecho histórico y un acto de justicia hacia ese pueblo.
Tras conocerse el resultado de la votación, Estados Unidos manifestó su rechazo y dijo que “no podemos tomar atajos (…) Los esfuerzos como los de hoy son contraproductivos”.
Asimismo, anunció la suspensión del financiamiento de la Unesco, siguiendo dos leyes estadounidenses que prohiben a la Casa Blanca financiar una agencia de la ONU que reconozca a los palestinos como Estado.
Esa decisión privará a la organización del 22 por ciento de su presupuesto, lo que supone unos 65 millones de dólares en 2011 y otros 143 millones de dólares en 2012 y 2013.
Algunos países prometieron contribuciones excepcionales, como Indonesia (10 millones de dólares) y Gabón (2 millones de dólares).
La unión al organismo permitirá a la nación solicitar el reconocimiento como Patrimonio Mundial de la Humanidad de 20 yacimientos arqueológicos, entre ellos la Basílica de la Natividad que los ciudadanos quieren ver reconocida durante el próximo año.
Palestina ahora lucha por integrarse a la ONU como Estado independiente y soberano. El pasado 5 de diciembre, Abbas reafirmó que su país seguiría su camino en el Consejo de Seguridad.
(Con información de Telesur)
Las actividades punibles como crímenes de lesa humanidad del Premio Nobel DE LA PAZ,Barack Obama se extienden a nuevos países,ahora a EEUUU.
EEUU podrá encarcelar sin juicio previo a sospechosos de terrorismo
”la patria también forma parte del campo de batalla”. "detener y encarcelar a cualquier ciudadano sin juicio previo" "por ser sospechoso" "detener indefinidamente a ciudadanos americanos bajo custodia militar"
14 Diciembre 2011 Cubadebate
14 Diciembre 2011 Cubadebate
Estados Unidos podrá detener y encarcelar a cualquier ciudadano sin juicio previo sólo por el hecho de ser sospechoso de terrorismo. El Congreso de EEUU dará a Barack Obama la potestad de detener indefinidamente a ciudadanos americanos bajo custodia militar, gracias a un nuevo proyecto de ley de Defensa que se aprobará esta semana, según informaThe Huffington Post.
Sobre la llamada National Defense Authorization Act se cernía la sombra del veto presidencial, según estas mismas fuentes, después de que la Casa Blanca se quejara de que el borrador del proyecto de ley restringía, a su juicio, la capacidad del presidente para luchar contra el terrorismo.
Sin embargo, las presiones han surtido efecto y la versión filtrada este lunes autoriza la encarcelación indefinida de sospechosos vinculados a Al Qaeda o a sus células, incluyendo ciudadanos capturados en Estados Unidos.
La principal novedad de la ley es que el presidente de Estados Unidos podrá argumentar razones de seguridad nacional para no tener que pedir permiso al Ejército a la hora de detener a los acusados de pertenecer a la organización terrorista. En la actual legislación, esto se limitaba a ciudadanos extranjeros, pero ahora también los estadounidenses o residentes permanentes en este país podrán ser detenidos bajo estos presupuestos.
Además, el nuevo proyecto pone serias trabas a la extradición de prisioneros de Guantánamo así como a la celebración de juicios.
Quienes defienden esta nueva ley, como el senador Lindsey Graham, consideran que ”la patria también forma parte del campo de batalla”.
Sus opositores, por el contrario, lamentan que esta medida vaya a salir adelante porque consideran que “lo que se ha cambiado no es simplemente una coma”. Así lo asegura Christopher Anders, miembro de la Unión Americana de Libertades Civiles, quien exige el veto a este proyecto de ley. Desde el Centro por los Derechos Constitucionales aseguran en un comunicado que si Obama aprueba esta ley, “será responsable de convertir en ley una de las mayores expansiones del poder Ejecutivo en la historia del país”.
“La detención indefinida es contraria a la mayoría de los principios fundamentales que rigen el Derecho”, concluye.
(Con información de Público, España)
Mumia Abu Jamal habla acerca de su salida
del corredor de la muerte
"Por primera vez en casi 30 años no estoy físicamente entre los condenados a muerte..."
13 Diciembre 2011 CUBADEBATE
13 Diciembre 2011 CUBADEBATE
Cientos de personas que apoyan al periodista preso Mumia Abu Jamal se congregaron el viernes en Filadelfia para conmemorar el trigésimo aniversario de su arresto por el asesinato de un policía blanco. El evento tuvo lugar solo dos días después de que los fiscales de Filadelfia anunciaran que dejarán de solicitar la pena de muerte contra Abu Jamal. El viernes, Abu Jamal, ex Pantera Negra, fue llamado durante el evento para realizar sus primeras declaraciones públicas desde que se anunciara la decisión de la fiscalía.
Mumia Abu Jamal dijo: “Por primera vez en casi 30 años no estoy físicamente entre los condenados a muerte, estoy en otro sector llamado Bloque AC. Las celdas son idénticas a las del corredor de la muerte pero nadie de este sector está condenado a muerte, entre ellos, yo mismo. Es algo a lo que hay que acostumbrarse, todavía me estoy aclimatando”.
También se preguntó a Mumia Abu Jamal acerca de su reacción ante el hecho de que su condena a muerte se convirtiera en cadena perpetua.
Mumia Abu Jamal respondió: “Debo admitir que me siento algo sorprendido porque estaba esperando la audiencia, me refiero a una audiencia de condena, a pesar de que muchos de mis amigos y simpatizantes e incluso los abogados decían que era muy probable que no hubiera audiencia, yo creía que sí. Y seguí sintiéndome así hasta que oí la noticia. En cuestión de días estaré hablando con mis abogados y evaluaremos precisamente este tipo de cosas. Hay un poco de decepción debido a que no habrá audiencia, ya que creíamos que podríamos lograr algunas cosas durante esa audiencia y dar realmente una buena batalla, pero tendremos que dar batalla de otras formas. Quiero agradecer a todos los que nos han apoyado durante tantos años”.
(Tomado de Democracy Now!)